910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Donald Trump promete nomear "procurador especial" para investigar Joe Biden e a família

Este artigo tem mais de 1 ano

Ex-Presidente e candidato acusa ainda Biden e a sua "família do crime" de serem responsáveis "pela destruição das eleições, da fronteira e do próprio país".

TOPSHOT-COMBO-US-VOTE-BIDEN-TRUMP
i

AFP via Getty Images

AFP via Getty Images

É ao ataque que Donald Trump se defende dos problemas que enfrenta na justiça. Prestes a responder em tribunl por dezenas de crimes relacionados com a posse ilegal de documentos confidenciais, o ex-Presidente e candidato garantiu que, caso vença as eleições, vai nomear um procurador especial para investigar os “crimes” de Joe Biden e da sua família.

As declarações do republicano, numa série de publicações na Truth Social, a sua rede social, foram feitas durante a viagem de Nova Jérsia para a Florida, onde Trump se deverá apresentar na terça-feira num tribunal em Miami, para ser formalmente acusado de 37 crimes, no caso em torno da posse indevida de vários documentos na sua residência em Mar-a-Lago, na Florida, e que durante muito tempo se recusou a devolver.

Depois de no fim-de-semana ter repetido em comícios a ideia de que a acusação não tem fundamento e está a ser pessoalmente incentivada pelo atual Presidente dos EUA, o magnata de 76 anos deixou esta segunda-feira uma promessa aos seus seguidores, de que irá trazer Biden e a sua “família do crime” à justiça.

Donald Trump apelida acusação federal de ridícula e sem fundamento

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Sem nunca especificar a que crimes se refere, Trump deixa ainda várias outras promessas caso seja eleito: desde “remover todos os elementos criminosos que invadiram ilegalmente” os EUA, “acabar imediatamente com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia”, e até trazer à justiça (além de Biden) “todos os outros envolvidos com a destruição das nossas eleições” — uma teoria da conspiração que tem repetido desde que perdeu para o a atual Presidente em 2020, e que já foi desmentida repetidamente, incluindo por antigos aliados de Trump, como o seu antigo vice-Presidente, Mike Pence.

Dias antes, num comício na Geórgia, o candidato às primárias republicanas já tinha classificado o caso como “uma caça às bruxas” feita para minar as suas hipóteses de regressar à Casa Branca. “No fim não estão a vir atrás de mim”, disse perante os seus apoiantes. Estão a vir atrás de vocês”.

Segundo a acusação, conhecida na sexta-feira, estão em causa 37 crimes. Depois de deixar o cargo em 2021, Trump ordenou que dezenas de caixas com recortes de jornais, cartas, fotografias e centenas de documentos classificados, incluindo informações sobre segredos nucleares e planos para atacar outros países, fossem transferidos da Casa Branca para a sua mansão em Mar-a-Lago, na Florida.

Donald Trump acusado de 37 crimes no caso dos documentos confidenciais levados da Casa Branca

Esses documentos não foram guardados de forma segura, e acabaram em diferentes cantos da mansão de Trump, incluindo um quarto, um salão de baile e uma casa de banho, de acordo com fotografias incluídas na acusação.

Segundo a Lei dos Registos Presidenciais de 1978, todos os documentos de um presidente são propriedade pública do governo dos Estados Unidos e não privada, pelo que Donald Trump, ao deixar a Casa Branca, deveria ter entregue os documentos classificados aos Arquivos Nacionais, que têm a sua custódia.

Alguns meses depois de Donald Trump ter deixado a Casa Branca, os Arquivos Nacionais descobriram que não lhes tinham sido entregues todos os documentos classificados da sua presidência e, como o antigo presidente não os devolveu, recorreram ao FBI, o que resultou na abertura de um inquérito judicial.

Em agosto de 2022, o FBI fez finalmente uma busca na mansão do antigo presidente para apreender as caixas de documentos classificados que ainda estavam à sua guarda.

Apesar da intervenção do FBI, de acordo com a acusação, Donald Trump pode ter posto em perigo a segurança dos Estados Unidos não só porque os documentos não estavam armazenados de forma segura, mas também porque o antigo presidente os mostrou a pessoas que não estavam autorizadas a vê-los.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.