A Organização das Nações Unidas assinala esta terça-feira o Dia Mundial do Refugiado, destacando este ano o poder da inclusão, estando também previstas em Portugal iniciativas de organizações não-governamentais para debater o tema e homenagear pessoas refugiadas.

Proclamado em 2000, o Dia Mundial do Refugiado é assinalado pelo Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, focando os temas do poder da inclusão e soluções para refugiados.

Em Portugal, o JRS — Serviço Jesuíta aos Refugiados e a Plataforma de Apoio aos Refugiados organizaram um evento em torno do tema “Solidariedade sem fronteiras, um mundo sem barreiras”, que se realiza ao final da tarde no ‘campus’ de Campolide da Universidade Nova de Lisboa.

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Entre os dois painéis de debate sobre a importância da solidariedade na Europa, participam personalidades como a secretária de Estado da Integração e das Migrações, Isabel Rodrigues, a investigadora da faculdade de Direito da Universidade Nova, Emellin de Oliveira, representantes de outras organizações não-governamentais e pessoas refugiadas.

Em Cascais, a Associação Helpo vai entregar 64 cabazes alimentares a famílias ucranianas, sírias e afegãs refugiadas no concelho.

O Instituto Camões organiza um evento no Centro Cultural Português em Luanda, Angola, com uma exposição de produtos produzidos por refugiados e a exibição do filme “As Nadadoras”, que conta a história da nadadora olímpica Yusra Mardini que, em 2015, fugiu da Síria com a irmã e atravessou o mar Egeu num bote com dezenas de refugiados para chegar à Europa.

O Dia Mundial do Refugiado foi proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 2000, com o objetivo de realçar a coragem, os direitos, as necessidades e a resiliência dos refugiados.