Depois da derrota com a Alemanha na meia-final da competição feminina de ténis de mesa por equipas, cabia a Portugal disputar o encontro que ninguém quer jogar. Contra a França estava em jogo a medalha de bronze que servia de consolo face à impossibilidade de terminar os Jogos Europeus, em Cracóvia, num dos dois primeiros lugares. Portugal acabou por não ter dificuldades para vencer em apenas três encontros a congénere gaulesa e garantir um lugar no pódio.

Portugal entrou a vencer com a dupla Fu Yu e Matilde Pinto a bater as adversárias Camille Lutz e Prithika Pavade por 3-1 (11-4, 9-11, 11-7 e 11-4). De seguida, Jieni Shao ganhou a Jia Nan Yuan com uma grande reviravolta (3-2 com parciais de 6-11, 8-11, 11-7, 11-7 e 11-7). Fu Yu frente a Prithika Pavade confirmou a medalha (3-1 com parciais de 11-8, 7-11, 11-7 e 11-9)

Após o sucesso da equipa masculina nas duas edições anteriores dos Jogos Europeus, em Baku e em Minsk, foi a primeira vez que a equipa feminina conquistou uma medalha nesta competição. Esta é a 14.ª medalha de Portugal na competição que decorre na Polónia. No que ao ténis de mesa diz respeito, Marcos Freitas, na competição de singulares masculinos, já tinha alcançado o segundo lugar.

“Foi uma prestação muito boa”, descreveu Matilde Pinto à RTP. “Fico mesmo feliz e realizada por ficarmos em terceiro lugar. Fomos todas muito unidas o que fez com que também jogássemos melhor. A Fu e Jieni tiveram um papel importante para ganharmos”. Já Fu Yu falou num objetivo concretizado que “significa muito”. “Da última vez [nos Jogos Europeus de Minsk, em 2019], ganhei a medalha de ouro na prova individual. Só faltava equipa e, desta vez, conseguimos. Éramos cabeças de série, tudo era possível”. Apesar de não ter competido neste encontro, também Inês Matos faz parte da equipa.

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Depois do ouro e do bronze, a prata: Marcos Freitas conquista terceiro pódio em Jogos Europeus (e dá 13.ª medalha a Portugal)