Com 3107 veículos vendidos no mês de Junho, a Peugeot demonstrou mais uma vez porque lidera o mercado nacional, registando um crescimento de 80,7% face ao mesmo período do ano anterior, segundo a Associação Automóvel de Portugal (ACAP). Na segunda posição do ranking ficou a Renault, com apenas 1872 unidades transaccionadas, o que significa um crescimento de somente 8% face a Junho de 2022. Na terceira posição da tabela de vendas do mês surge (surpreendentemente) a Dacia, com 1541 unidades, a apenas 331 matrículas da líder do Grupo Renault. A Volkswagen foi a 4.ª mais vendida, regressando mais uma vez aos lugares próximos da liderança de que nunca abriu mão no mercado europeu.

Entre as marcas com maior crescimento e além da já mencionada Peugeot, é de salientar a Volvo que subiu 213,5%, com 489 unidades, a Skoda (400 unidades, +175,9%), Opel (1128, +135%), Audi (595, +117,9%), VW (1415, +105,1%), Seat (1118, +101,1%), Citroën (1226, +96,2%) e Tesla (862, +87.8%), só para mencionar os construtores que figuram no top 20. As vendas de ligeiros de passageiros em Junho totalizaram 22.041 unidades, um incremento de 41,7% face ao mês homólogo de 2022, a que corresponde uma diferença de 6487 veículos.

Nas vendas do 1.º semestre, a Peugeot manteve uma liderança confortável, ao somar 12.914 unidades, o que representa uma melhoria de 48,2% face ao mesmo período do ano transacto. A seguir, no ranking das vendas de Janeiro a Junho, surge a Renault com 9466 unidades, um incremento de 68,6%. A Dacia estabelece-se na 3.ª posição com 7652 veículos (+74,1%), voltando a assumir-se como uma das surpresas do ano, à frente da VW que, com 7563 novos veículos comercializados, (+107,6%), se junta à marca romena no capítulo das surpresas.

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A 5.ª e a 6.ª posições ficaram na posse da BMW (7041) e Mercedes (7038), com estes dois construtores de luxo alemães a disputarem o mercado ao milímetro, estando separados por apenas três unidades após seis meses de vendas. A Seat também causou alguma surpresa, ao entregar 5048 unidades e a crescer 42%, classificando-se à frente da Opel (4802), que viu as vendas subirem 92,5%. Impressionante é igualmente o desempenho da Tesla, que em seis meses vendeu 4108 veículos, o que representa um incremento de 290,9% face a 2022, registando o maior crescimento do semestre entre o top 20. Este construtor norte-americano, que apenas comercializa veículos eléctricos, ocupa já a 11.ª posição no mercado nacional, que de Janeiro a Junho transaccionou 11.155 veículos ligeiros de passageiros, um incremento de 45,4% e que coloca Portugal a caminho das 220 mil unidades/ano só de ligeiros de passageiros.

O segmento dos veículos ligeiros de mercadorias, os tradicionais furgões (compactos, médios e grandes), totalizou 13.717 unidades no semestre, um magro incremento de 16,5% face a 2022. A Peugeot volta a brilhar, com 2716 modelos entregues a clientes (+27,3%), seguida da Citroën com 2025 (+41,9%), Renault com 1634 (+7,8%), Ford com 1299 (+15%), com a Opel a encerrar o top 5 com 1260 unidades (+20,3%).

Entre os pesados de mercadorias foi a Volvo a comandar as vendas, com 493 unidades, um aumento de 28,6%. Seguem-se a Mercedes, com 461 unidades e um incremento de 46,8%, e a Scania, que entregou 442 camiões, uma subida de 70,9% face ao ano anterior. Este segmento atingiu um total de vendas de 3031 unidades, mais 50,3% do que no período homólogo de 2022. A comercialização de autocarros (veículos pesados de passageiros) teve um desempenho substancialmente mais fraco, tendo registado somente 380 unidades, um decréscimo de 57,8% face ao ano anterior. O líder das vendas foi a chinesa Zhong Tong, com 105 unidades, seguida da Iveco (63 unidades, -79,3%), Mercedes (61 unidades, -85,4%), MAN (57 unidades, +9,6%) e Caetano, com o construtor nacional a transaccionar 21 unidades.

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