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“[O eczema] é uma coisa com que vivo bem e assumo”

Este artigo tem mais de 1 ano

Rosa Briz era adolescente quando começou a ter os primeiros sintomas de eczema. Esconder as marcas da doença nunca foi uma solução para si, mas antes saber como a controlar.

O eczema é uma doença inflamatória crónica da pele que, na verdade, podem ser várias doenças dermatológicas. A forma mais comum é o eczema atópico, também conhecido como dermatite atópica, seguida do eczema de contacto. É mais comum durante a infância, mas também os adultos podem sofrer dela. Para Rosa Briz, o eczema começou a revelar-se durante a sua adolescência. “Os primeiros sintomas foram muita comichão no antebraço, que ficava muito vermelho e com muita irritabilidade.”

Apesar de esta não ser uma doença contagiosa, pode gerar alguma relutância por parte de quem a desconhece. No quarto episódio de “Pele com pele”, Rosa conta-nos como encarou o seu diagnóstico de eczema e como (con)vive com ele.

Parte I: A partida

Rosa sempre soube que a sua pele era sensível: “Tinha noção que tinha uma pele mais sensível do que o normal, mas não tinha muitos cuidados.” Por volta dos 14/15 anos, uma comichão excessiva levou-a a procurar ajuda de um especialista. O diagnóstico ficou traçado: eczema. “A primeira vez que descobri que alguma coisa não estava bem, que estas comichões podiam ser alguma coisa mais grave, fiquei muito preocupada e acho que fiquei um bocado ansiosa por pensar que podia evoluir para uma coisa mais feia e que, se calhar, as pessoas iam olhar para mim e pensar: ‘o que é isso?’, ‘Isso não tem bom aspeto’, ‘Não me apetece tocar, não me apetece estar ao pé de ti’. E eu acho que isso me deixava um pouco mais em baixo e mais self-conscious [autoconsciente]”, lembra.

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Parte II: A viagem

Depois de uma crise que a levou a procurar ajuda especializada, as rotinas de Rosa com a sua pele alteraram. “Tive de ter rotinas mais apertadas: pôr muito creme, fazer banhos com produtos específicos e ter muito cuidado com a temperatura da água.” Pelo caminho, percebeu que existem fatores que podem espoletar o seu eczema, como o stresse, o contacto da pele com determinados materiais (como a lycra e o nylon) e a alimentação (alimentos com glúten, lactose e açúcares refinado). E quando tal acontece, Rosa sabe como aliviar os seus sintomas: aplicar os produtos da gama AtopiControl, da Eucerin, e dar um simples mergulho no mar.

Nesta viagem, Rosa aprendeu, sobretudo, a ouvir o seu corpo: “Se calhar, devia estar a dormir; se calhar, devia estar a beber mais água; ter atenção, porque certo alimento pode irritar também a minha pele; o produto que eu uso, se calhar, tem perfume… há uma série de coisas que faço, mas que tem muito que ver com ouvir o meu corpo, estar mesmo em contacto com o que ele me diz, porque, muitas vezes, é um sinal de que alguma coisa me está a irritar a pele”.

Parte III: A superação

“Quando o eczema está menos ativo, faço de tudo para evitar que ele algum dia fique mais reativo. Ou seja, vou ter a certeza que de manhã lavo a cara com o produto certo, que ponho o hidratante certo, e à noite, a mesma coisa. Tenho muito cuidado com a alimentação, com a temperatura da água e com os materiais que vou pôr em contacto com a minha pele”, afirma Rosa. Fá-lo por se sentir melhor, mais confortável com a sua pele. Para Rosa, esconder não é a solução: “Hoje em dia, mesmo quando tenho crises atrás das pernas, e estou a usar calções e as pessoas olham e perguntam o que é, isso não me impede. Eu já sei lidar com o assunto. Até explico às pessoas [o que é o eczema]”.

A chegada

“O eczema também pode afetar muito a autoestima. Quando estava no secundário, passei por fases em que me sentia um bicho: tinha a boca toda em ferida, ficava super desconfortável, achava que as pessoas estavam sempre a olhar para mim, não tinha tanta vontade de sair de casa, não me sentia bonita”, revela. Mas a perseverança de Rosa permitiu que fosse mais forte que o próprio eczema: “Nunca desisti. Sempre procurei o produto que me ajudasse, principalmente na questão à volta da boca, porque é a nossa cara, é a nossa apresentação.” Também o seu otimismo lhe permitiu encontrar soluções, assim como a vontade em explicar às pessoas que o que tinha não era mero cieiro, mas antes um eczema.

Por tentativa e erro, Rosa acabou por descobrir que existem cosméticos que podem ser grandes aliados: “Há certos produtos que nos dão sempre uma confiança extra. No meu caso, é o Aquaphor [de Eucerin]. Não saio de casa sem esse produto.”

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