Sete pessoas morreram nas praias desde o início da época balnear, em 1 de maio, e foram feitos 373 salvamentos e 903 ações de primeiros socorros, revelou esta terça-feira a Autoridade Marítima Nacional (AMN).
“Três meses decorridos da época balnear 2023, a Autoridade Marítima Nacional registou, entre 1 de maio e 31 de julho, 373 salvamentos, 903 ações de primeiros socorros e sete vítimas mortais nas praias portuguesas”, indica a AMN em comunicado.
Na nota, a AMN adianta que duas mortes se registaram em praias marítimas vigiadas, sendo a ocorrência de “doença súbita” apontada como a causa dos acidentes. Uma das mortes ocorreu no Porto Santo (Madeira), em junho, e a outra na Nazaré (distrito de Leiria), em julho.
Em praias marítimas não vigiadas no Algarve ocorreram também duas mortes em julho, uma em Lagos, tendo como causa provável “doença súbita”, e outra em Vila Real de Santo António, por afogamento.
Oito mortos por afogamento em praias não vigiadas do país desde janeiro
Outras duas pessoas morreram por afogamento em julho em zonas marítimas não vigiadas, uma das quais no Rio Douro, em Avintes (concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto), e outra na praia da Alburrica, no Barreiro (distrito de Setúbal).
Ano de 2022 com maior número de mortes por afogamento em Portugal em 18 anos
Na praia do Salgado, na Nazaré, uma pessoa morreu afogada em junho, antes do início da época balnear no local (1 de julho a 31 de agosto).