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Chegou na terça, decidiu na sexta, promete dar nas vistas mais dias: Famalicão vence em Braga no início da Liga com golo de Aranda

Este artigo tem mais de 1 ano

Sp. Braga entrou melhor, teve uma bola na trave além do golo mas não controlou reação do Famalicão e consentiu a reviravolta com um golo de um antigo avançado do Real Madrid Castilla aos 90+5' (1-2).

Óscar Aranda chegou durante a semana a Famalicão, treinou, fez parte dos convocados e saiu do banco para marcar o golo da reviravolta em Braga nos descontos do jogo inaugural da Primeira Liga
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Óscar Aranda chegou durante a semana a Famalicão, treinou, fez parte dos convocados e saiu do banco para marcar o golo da reviravolta em Braga nos descontos do jogo inaugural da Primeira Liga

LUSA

Óscar Aranda chegou durante a semana a Famalicão, treinou, fez parte dos convocados e saiu do banco para marcar o golo da reviravolta em Braga nos descontos do jogo inaugural da Primeira Liga

LUSA

No início, sobravam elogios a tudo e mais alguma coisa. E, acrescente-se, elogios que faziam sentido: grande casa para o encontro inaugural do Campeonato, muito apoio por parte dos adeptos bracarenses que voltaram a acreditar ser possível mais do que o terceiro lugar da última temporada, mais de 1.000 pessoas que vieram desde Famalicão para estar com a equipa, futebol positivo, aberto e com qualidade, um tempo útil de jogo que estava bem acima da média (e não era apenas perceção de quem via o encontro, era mesmo um facto), oportunidades para marcar. Na parte final, havia um pouco de tudo para criticar entre a entrega das duas equipas à partida em busca da vitória. O que mudou? Um golo, neste caso o empate do Famalicão.

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Das quezílias entre jogadores em campo (o maior exemplo foi na confusão entre Borja e Gustavo Assunção que meteu depois vários empurrões pelo meio) às cenas de pancadaria nas bancadas sem que se percebesse ao certo o porquê de tamanha confusão, passando pela habitual turbulência junto dos bancos e pela queda a pique daquilo que tinha sido até aí o tempo útil de jogo, tudo aconteceu. Tudo e mais alguma coisa: quando tentava chegar de novo à vantagem, o Sp. Braga permitiu que fosse o Famalicão a fazer a reviravolta já no período de descontos e a conseguir a primeira vitória de sempre em casa dos minhotos para a Liga. Se ainda existissem dúvidas sobre o autêntico turbilhão de emoções e de incerteza que será esta Liga, o jogo inaugural com um desfecho surpreendente foi o espelho daquilo que se pode esperar até maio.

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O encontro teve um início a todo o gás, com um golo e mais duas ameaças ainda no quarto de hora inicial: aproveitando um erro na colocação da barreira e no posicionamento na baliza, Ricardo Horta inaugurou o marcador de livre direto logo aos nove minutos; Mihai Dobre obrigou logo a seguir Matheus a uma grande defesa para canto numa jogada que começou num lançamento lateral (10′); e Bruma, na sequência de um cruzamento largo na direita de Victor Gómez, rematou forte para uma defesa de Luiz Júnior que levou ainda a bola a bater na trave (12′). O abrandamento quase natural da intensidade no jogo permitiu que o Famalicão tivesse uma maior capacidade de saída, como se viu num remate cruzado de Francisco Moura que passou perto do poste da baliza dos guerreiros (38′), mas o Sp. Braga nunca deixou de ter o controlo do jogo.

[Clique nas imagens para ver os melhores momentos do Sp. Braga-Famalicão em vídeo]

O segundo tempo começou com mais uma ameaça de golo de Abel Ruíz após combinação com Victor Gómez mas o Famalicão foi conseguindo mostrar outra face no seu jogo, com setores mais ligados e outra capacidade de chegar à frente ainda que sem criar grandes oportunidades de golo. Ainda assim, com tudo preso apenas por uma vantagem mínima, os minutos passavam com tudo ainda em aberto numa fase em que ambos os técnicos tentavam refrescar fisicamente as equipas e foi do banco que saiu o joker de João Pedro Sousa para o empate, com o jovem Afonso Rodrigues a rematar de pé esquerdo de fora da área para o 1-1 (67′). Estava dado o mote para um final com contornos diferentes do que tinha sido o jogo até esse momento.

Se até ao empate o tempo útil de jogo estava acima dos 65% e praticamente não tinham existido lances mais quezilentos, as “pegas” entre jogadores das duas equipas começaram a suceder-se a partir daí com muitos nervos à mistura e Artur Jorge a lançar Banza na frente já depois de ter colocado em campo Álvaro Djaló, Mendes, Zalazar e Castro tendo em vista também a rotação que a equipa necessita nesta fase mais densa de encontros. Nem mesmo com duas unidades na frente havia mais Sp. Braga no ataque, com os visitados a não terem também a capacidade de impedirem que o jogo partisse e a permitirem mesmo a reviravolta no quinto minuto de descontos, com Óscar Aranda, avançado espanhol que chegou na terça-feira da equipa secundária do Real Madrid, a fazer o 2-1 com um grande golo num remate cruzado após lance individual.

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