Os norte-americanos constituem o grupo mais recente de apaixonados pela Fórmula 1, pelo que é normal que a Federação Internacional do Automóvel (FIA) e as principais equipas, nomeadamente a Red Bull, actual campeã do mundo, se desdobrem em esforços para acomodar os fãs do outro lado do Atlântico. E sabendo que os americanos são igualmente loucos por drift, uma disciplina em que a velocidade dá lugar a conduzir o mais atravessado possível e próximo dos limites da pista, foi com naturalidade que o actual maior piloto de F1 surgiu num vídeo da Red Bull com um dos reis do drift.
Max Verstappen pode ser muito conhecido na F1, mas Mad Mike é um nome incontornável na arte de andar de lado, o mais atravessado possível. Daí que a Red Bull tenha produzido um vídeo em que o seu principal piloto se estreia nesta categoria, onde, mais do que andar depressa para a frente, importa andar espectacularmente de lado, com a traseira quase a ultrapassar a frente.
O filme mostra Verstappen a dar os primeiros passos numa modalidade que desconhece, admitindo que é completamente distinta da F1, em termos de requisitos para o piloto, e sendo evidente a diferença no desempenho entre a performance de Mad Mike e a do Max da F1. E é fácil compreender as dificuldades de Verstappen em assimilar os princípios do drift, ele que durante toda a sua vida de piloto foi educado para optimizar a sua condução para ser o mais rápido para andar em frente, evitando as “atravessadelas”, para agora, no drift, perseguir os slides e quanto mais atravessado melhor.
Mas se Verstappen é um monstro na F1, Mad Mike não é menos respeitado no drift. Se tem dúvidas quanto à capacidade do piloto norte-americano controlar um veículo eternamente atravessado – no caso um Mazda RX-7 com quatro rotores sobrealimentados, com 1100 cv –, veja em baixo o “louco” Mike a devorar os 10,4 km de Crown Range, na Nova Zelândia, com 47 curvas e uma elevação de 1076 metros: