Mark Meadows, ex-chefe de gabinete de Donald Trump na Casa Branca, entregou-se esta quinta-feira na prisão do condado de Fulton, na Geórgia, onde é acusado, juntamente com o ex-presidente Republicano, de tentar falsificar as presidenciais de 2020.
O antigo chefe de gabinete dirigiu-se à prisão, na cidade norte-americana de Atlanta, para tirar as suas impressões digitais e uma fotografia para o seu processo judicial, sendo posteriormente libertado sob fiança de 100 mil dólares (92,5 mil euros).
Meadows tentou evitar esse procedimento solicitando que o seu julgamento fosse transferido de um tribunal estadual da Geórgia para um tribunal federal, mas o pedido foi negado.
O antigo chefe de gabinete é uma das 19 pessoas acusadas — incluindo Trump — na Geórgia por tentativa de reverter os resultados das eleições presidenciais de 2020, nas quais o Republicano perdeu para o atual Presidente, o Democrata Joe Biden, por uma margem estreita.
Mark Meadows foi um dos primeiros Republicanos a ficar do lado de Trump antes das eleições de 2016 e desde então tornou-se um dos seus homens de confiança. Trabalhou para o ex-presidente como chefe de gabinete na Casa Branca entre março de 2020 e janeiro de 2021.
A procuradoria acusa-o de encorajar a crença na fraude e de pressionar para tentar adiar a sessão conjunta do Congresso de 6 de janeiro de 2021, quando a vitória de Biden foi certificada e o edifício do Capitólio atacado por uma multidão de apoiantes Republicanos.
Trump também se deverá entregar esta quinta-feira, pelas 19h30 (horário local, 00h30 em Lisboa) na prisão de Fulton e será libertado sob fiança de 200 mil dólares (185 mil euros).
Trump aceita fiança de 200 mil dólares no julgamento da inteferência dos resultados na Geórgia
Vários réus no caso já passaram por este processo, incluindo o ex-advogado de Trump e ex-autarca de Nova Iorque Rudy Giuliani, que compareceu na quarta-feira na prisão.
Ex-advogado de Trump Rudy Giuliani entrega-se às autoridades da Geórgia