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A Noruega vai dar aviões de combate F-16 à Ucrânia, anunciou o primeiro-ministro norueguês, fazendo do reino escandinavo o terceiro país a comprometer-se a fornecer tais aparelhos a Kiev.

“Planeamos dar aviões caças F-16 noruegueses à Ucrânia e forneceremos posteriormente mais pormenores sobre o número e a data para a entrega”, declarou Jonas Gahr Store num comunicado, assim confirmando informações avançadas pela comunicação social norueguesa.

Esta promessa surge numa altura em que Store efetua uma visita-surpresa a Kiev esta quinta-feira, feriado no país para assinalar o Dia Independência da Ucrânia.

Segundo a agência de notícias norueguesa NTB, que falou com o primeiro-ministro durante a sua deslocação, o número de caças a fornecer situar-se-á entre cinco e dez, e mais próximo do limite inferior deste intervalo. O gabinete do primeiro-ministro norueguês, contactado pela agência de notícias francesa AFP, não confirmou esta informação de imediato.

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Nesta quinta-feira, Oslo prometeu também mísseis antiaéreos Iris-T, equipamentos de desminagem e uma ajuda de 1,5 mil milhões de coroas (130 milhões de euros) para a aquisição de gás e eletricidade neste inverno.

Dos 57 caças de combate F-16 noruegueses oficialmente colocados à venda após a aquisição pelo país de aparelhos F-35 mais modernos, 32 já foram vendidos à Roménia e mais 12 ao grupo privado norte-americano Draken International, mas ainda não foram entregues. Segundo a NTB, que cita o chefe do executivo norueguês, esta transação foi cancelada.

A Noruega tornou-se, então, o terceiro país a comprometer-se a fornecer F-16 à Ucrânia, depois dos Países Baixos e da Dinamarca. Copenhaga prometeu 19 aeronaves, ao passo que Haia deverá enviar 42 exemplares, segundo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

A Ucrânia tem vindo a pressionar os aliados ocidentais há vários meses para que lhe forneçam F-16 de fabrico norte-americano. As forças ucranianas continuam a utilizar aviões de combate da era soviética e a contraofensiva iniciada em junho está a avançar sem apoio aéreo, o que, segundo analistas, constitui uma grande desvantagem.