Marcelo Rebelo de Sousa revelou este sábado que já promulgou a lei ‘Mais Habitação’, que tinha sido reconfirmada pela Assembleia da República, “mesmo antes dos oito dias”. O Presidente da República, que estava agora obrigado a aceitar a lei depois do primeiro veto, lembra que a razão desse travão era o facto de ser “curto”. Ainda assim espera que tudo corra bem ao Governo: “Prefiro qualquer coisa, mesmo que curto, do que nada.”

Marcelo diz que, com a promulgação, “o Governo tem agora à disposição as leis necessárias” e “tem de regulamentar as leis”. E acrescenta: “Espero que corra bem e regulamente rapidamente as leis”. O Presidente diz que não se importa de não ter razão “se o Governo conseguir fazer desta lei” algo que permita a “satisfação de milhares de portugueses” que sofrem com o problema da habitação.

Marcelo desvaloriza saída forçada de deputados do Chega

O Presidente da República desvalorizou também o facto de deputados do Chega terem sido forçados a abandonar a manifestação pela Habitação em Lisboa, dizendo que a democracia também é feita de “momentos atritivos”. Marcelo Rebelo de Sousa, antes de encerrar o Congresso da ANMP, disse que “as manifestações devem ocorrer de forma pacífica” e que “quem quiser juntar-se deve juntar-se”, mas que nesta “boa causa” e “manifestação importante” há vários “que não gostam do que pensam os outros”.

Sobre os protestos em todo o país, Marcelo destaca que “em democracia, manifestar é um direito fundamental” e que as manifestações em várias cidades são um “sinal que a democracia está viva por todo o país.” Por ser uma “causa que é a habitação” é “bom” e também considera positivos que os protestos sejam feitos por “gentes de todas as idades” e por “gente muito diferente.”

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