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O número de mortos na Faixa de Gaza causados pelos ataques iniciados no sábado entre o Hamas e Israel subiu esta segunda-feira para 560, anunciou o Ministério da Saúde palestiniano, o que eleva o total de mortes para 1.360 pessoas.
O ministério controlado pelo Hamas, no poder desde 2007 na Faixa de Gaza, informou que há pelo menos “560 pessoas mortas e 2.900 feridas” nos ataques realizados em resposta à ofensiva lançada pelo Hamas, que disparou milhares de foguetes contra Israel.
A estas vítimas somam-se os mais de 800 mortos em Israel, número avançado no último balanço feito pelo Ministério da Saúde israelita, que acrescentou ter registo também de pelo menos 2.234 feridos, 365 dos quais em estado grave.
O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, sendo apenas comparável à sangrenta primeira guerra árabe-israelita de 1948, após a fundação do Estado de Israel.
Vários países, como França, Alemanha, Estados Unidos da América, Peru ou Nepal, já indicaram ter cidadãos nacionais entre as vítimas mortais ou dadas como desaparecidas em Israel.
Além dos mortos, a guerra já provocou pelo menos 123 mil deslocados em Gaza, segundo avançou esta segunda-feira o Gabinete de Coordenação para os Assuntos Humanitários das Nações Unidas.
O ataque surpresa lançado no sábado contra o território israelita pelo Hamas – grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia — envolveu o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza.