Depois de prever vender 202.000 veículos 100% eléctricos em 2023, a Toyota optou por comercializar somente 123.000, de acordo com o seu relatório financeiro, uma redução de 39%. Esta revelação tem ainda a curiosidade deste corte na produção de modelos exclusivamente alimentados pela energia contida na bateria acontecer no maior construtor do mundo, mas igualmente naquele que menos têm investido em eléctricos a bateria.

Tradicionalmente, um desvio desta magnitude em relação à estratégia original tem consequências negativas, mas não no caso da Toyota. Se inicialmente o construtor previa lucros operacionais de 3 triliões de ienes (aproximadamente 18,7 mil milhões de euros), com o corte na produção e vendas de modelos eléctricos, o construtor nipónico incrementou este valor para 4,5 triliões de ienes (28,1 mil milhões de euros), um aumento da rentabilidade que os analistas atribuem à redução na fabricação de modelos a bateria.

Durante este ano fiscal, a Toyota pretende comercializar 3,6 milhões de veículos com mecânicas híbridas, acima dos 3,5 milhões previstos anteriormente, com o valor a subir para 3,9 milhões de unidades caso aos híbridos se adicionem os híbridos plug-in e os eléctricos a bateria e a hidrogénio. Isto representa um aumento de 42% face ao ano anterior, elevando para 37% a percentagem que os veículos electrificados têm na gama da Toyota.

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