O preço médio semanal, calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), desceu, esta semana, 1% para a gasolina e 3,5% para o gasóleo, segundo um relatório segunda-feira divulgado.

O regulador indicou assim que “o preço eficiente registou uma atualização, face à semana passada, de -1,0%, para a gasolina e de -3,5% para o gasóleo, tendo em conta a variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em -2,3% e do gasóleo simples em -6,7%”, lê-se no documento.

Assim, de acordo com a ERSE, “para a semana de 13 de novembro a 19 de novembro, o preço eficiente antes de impostos é de 0,829 euros/litro para a gasolina 95 simples e de 0,907 euros/litro para o gasóleo simples”, sendo que, após impostos, fica nos 1,731 euros/litro, para a gasolina 95 simples, e nos 1,661 euros/litro para o gasóleo simples.

Por outro lado, relativamente à semana anterior, a ERSE verificou que “a média dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 6,9 cêntimos/litro acima do preço eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 4,4 cêntimos/litro, acima no caso do gasóleo simples”.

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Assim, em termos percentuais, “a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 3,8% acima do preço eficiente e o gasóleo simples foi anunciado 2,5% acima” deste preço.

Por fim, no que respeita aos preços com descontos, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), “a gasolina 95 simples e o gasóleo simples apresentaram um desvio face ao preço eficiente de +0,9% e de -1,8%, respetivamente”, sendo que, em termos absolutos, “estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples, em +1,5 cêntimos/litro acima, e para o gasóleo simples, em -3,0 cêntimos/litro abaixo, dos respetivos preços eficientes”.

O preço eficiente é um preço médio semanal determinado pela ERSE, que resulta da soma de vários fatores: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos.