O preço médio semanal, calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), desceu, esta semana, 1,5% para a gasolina e 1% para o gasóleo, segundo um relatório divulgado esta segunda-feira.
O regulador indicou assim que o preço eficiente “registou uma atualização, face à semana passada, de -1,5%, para a gasolina e de -1,0% para o gasóleo, tendo em conta a variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em -3,6% e do gasóleo simples em -2,0%”, segundo o documento.
De acordo com a ERSE, “para a semana de 20 de novembro a 26 de novembro, o preço eficiente antes de impostos é de 0,808 euros/litro para a gasolina 95 simples e de 0,894 euros/litro para o gasóleo simples”, sendo que, após impostos, fica nos 1,704 euros/litro, para a gasolina 95 simples, e nos 1,644 euros/litro para o gasóleo simples.
Por outro lado, relativamente à semana anterior, a ERSE verificou que a “média dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 5,8 cêntimos/litro acima do preço eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 5,9 cêntimos/litro, acima no caso do gasóleo simples”, sendo que, “em termos percentuais, a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 3,2% acima do preço eficiente e o gasóleo simples foi anunciado 3,4%” acima deste preço.
Por fim, no que respeita aos preços com descontos, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), “a gasolina 95 simples e o gasóleo simples apresentaram um desvio face ao preço eficiente de +0,2% e de -1,1%, respetivamente”.
Em termos absolutos, indicou o regulador, “estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples, em +0,3 cêntimos/litro acima, e para o gasóleo simples, em -1,9 cêntimos/litro abaixo, dos respetivos preços eficientes”.
O preço eficiente é um preço médio semanal determinado pela ERSE, que resulta da soma de vários fatores: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos.