O ator e DJ Nuno Lopes veio desmentir esta quarta-feira os advogados de A. M. Lukas, argumentista dos Estados Unidos da América, que acusa o português de a ter “drogado e violado” em 2006, com uma versão distinta sobre os termos de tentativa de acordo prévio.

Michael J. Willemin, da firma Wigdor, que representa Lukas, disse ao Observador esta terça-feira que “Lukas nunca propôs qualquer quantia monetária para resolver este assunto e também nunca propôs manter nada confidencial em troca de dinheiro.” A informação é agora refutada pelo ator português, que, através da sua advogada, Rute Oliveira Serôdio, garante que lhe foi enviado um e-mail a 6 de novembro a informar que “após ter dito que durante o fim de semana revelaria a quantia que a cliente [A. M. Lukas] pretendia receber, que a Sra. Lukas pretendia que fosse o Nuno Lopes a avançar com uma proposta de quantia monetária”.

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A advogada de Lopes garante que a defesa de Lukas tinha em vista “uma quantia monetária”. “Confirmo que foi apresentada como uma condição para evitar que a ação fosse interposta”, lê-se nas declarações enviadas pela advogada na manhã desta quarta-feira ao Observador. “Ficou muito claro para todos, que a ação seria tornada pública se o Nuno Lopes não indemnizasse a Sra. Lukas, e que publicidade seria dada à mesma, como foi”, continua o mesmo texto.

O ator reafirma que “recusou negociar”. “Não assume culpa alguma, nem pagará qualquer valor. Prefere defender o seu bom nome e honra, o que fará em Tribunal, ainda que no Tribunal Federal de Nova Iorque com os custos materiais inerentes”, conclui.

O processo judicial em que A. M. Lukas acusa o ator português de violação em 28 de abril de 2006 deu entrada esta segunda-feira, 20 de novembro, num tribunal nova-iorquino, três dias antes do prazo de prescrição. O ator nega todas as acusações.

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