O Passe Cultura de Lisboa registou perto de 12 mil entradas gratuitas nos equipamentos culturais geridos pelo município durante o primeiro ano do projeto, que visou apoiar o acesso à cultura na cidade, foi anunciado esta quinta-feira.
Em comunicado divulgado esta quinta-feira, a Câmara Municipal de Lisboa refere que a medida foi implementada a 1 de dezembro de 2022, enquadrada no pacote de medidas anti-inflação aprovado pela autarquia, e registou mais de 11,6 mil entradas.
Segundo a nota, 65,4% das entradas registadas durante este primeiro ano foram realizadas por jovens até aos 23 anos, com a preferência a recair no Lu.Ca — Teatro Luís Camões e no Teatro do Bairro Alto.
Já entre os maiores de 65 anos, a maior parte das visitas foi feita ao Museu de Lisboa — Palácio Pimenta, à Casa Fernando Pessoa e ao Atelier Júlio Pomar.
O Padrão dos Descobrimentos e o São Luiz Teatro Municipal foram os espaços com mais visitas por ambas as faixas etárias, de acordo com a nota.
O Passe Cultura dá acesso, de forma gratuita, aos equipamentos culturais municipais pelos munícipes com mais de 65 anos e pelos mais jovens.
Os dados dizem respeito ao período compreendido entre 1 de dezembro de 2022 e 4 de dezembro de 2023, sendo que inicialmente este passe estaria em vigor apenas até ao final do primeiro semestre deste ano.
Câmara de Lisboa decide manter Passe Cultura até final do ano
Citado no comunicado, o vereador da Cultura da Câmara de Lisboa, Diogo Moura, afirmou que o Passe Cultura “é uma medida essencial para a democratização do acesso à cultura” e congratulou-se com a “adesão entusiástica” da população.
“O Passe Cultura fortalece a identidade cultural da cidade e reforça o papel dos equipamentos culturais municipais como centros vitais de expressão artística. A acessibilidade a eventos culturais tornou-se um catalisador para a diversidade e inclusão, transformando os equipamentos culturais em espaços verdadeiramente abertos a todos”, salientou o vereador na nota divulgada.
O presidente da autarquia, Carlos Moedas, também se congratulou com a “forma muito expressiva” com que os lisboetas aderiram à medida, sublinhando tratar-se de “um investimento muito relevante para possibilitar um maior acesso às expressões culturais por parte do público mais jovem e do público com mais idade e assim estimular a criação de hábitos de fruição cultural”.