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Depois de quase dois anos em cativeiro, Halyna Fedyshyn, uma médica ucraniana capturada pelas tropas russas no início de 2022, foi libertada esta quarta-feira numa troca de mais de 200 soldados entre a Ucrânia e a Rússia. No dia seguinte, ficou noiva.

A história ficou popular depois de o comandante da 36ª Brigada Separada de Fuzileiros da Ucrânia ter publicado um vídeo do momento na sua conta de Instagram. De ramo de flores numa mão e anel de noivado noutra, Mykola Gritsenyak surge nas imagens a pedir Halyna Fedyshyn em casamento. Depois de dois anos separados, a médica rapidamente responde que sim.

“Hoje não assisti apenas a um noivado, mas a um verdadeiro triunfo do amor! Este amor sobreviveu a provas que podem quebrar os mais fortes, mas não permitiu que o quebrassem”, escreveu Sergiy Volynsky, acrescentando: “Um casal de fuzileiros navais ucranianos demonstrou que os verdadeiros sentimentos não conhecem barreiras, mesmo quando é o inferno na terra. Lutaram juntos nas batalhas por Mariupol, suportaram a prova do cativeiro e uma longa separação, mas os seus corações nunca deixaram de bater em uníssono.”

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Halyna Fedyshyn foi levada como prisioneira no início da invasão russa, em 2022, e, segundo o comandante, era a última mulher da 36ª Brigada que continuava refém da Rússia. “Em cativeiro, ela falava ucraniano por uma questão de princípio”, disse Sergiy Volynsky, citado no The Telegraph.  “Os russos fizeram vários preparativos falsos para uma troca, apenas para a devolver à prisão”, acrescentou.

Na rede social X,  Andriy Yermak, chefe do gabinete do Presidente da Ucrânia, deixou uma mensagem de parabéns aos noivos.