A Volkswagen AG, com todas as suas marcas, comercializou 9,24 milhões de veículos durante os 12 meses de 2023, o que permitiu ao consórcio germânico regressar aos valores a que nos habituou nos anos pré-pandemia. Limitado nos últimos tempos por limitações impostas por alguns fornecedores, incapazes de satisfazer as suas necessidades, o grupo volta a superar os 9 milhões de unidades, registando um incremento de cerca de 12% face aos 8,3 milhões de automóveis vendidos em 2022.

Do volume total de vendas, a maioria coube à Volkswagen. A marca que dá nome ao grupo foi responsável por colocar no mercado 4,87 milhões de veículos, o que significa um aumento de 6,7% face às vendas de 2022. Este incremento das transacções da principal marca do grupo ficou, ainda assim, abaixo do crescimento da Volkswagen AG como um todo, pelo que teremos de aguardar pela próxima semana para saber quais os construtores do consórcio que cresceram acima (e abaixo) da média do grupo.

O grosso das vendas foi assegurado pelos SUV, tipo de carroçaria que não só é muito popular na Europa, como igualmente na China e nos EUA. Menos bem correram as vendas de veículos eléctricos, tecnologia em que a VW foi a primeira marca do Velho Continente a apostar decididamente, com a concepção de modelos 100% a bateria concebidos sobre plataformas dedicadas e produzidos em novas fábricas para maximizar as vantagens da solução. A linha de produção dos ID.3, ID.4 e ID.5, além do Cupra Born e do Audi Q4 e-tron, viu a sua capacidade de produção ser reduzida para se adaptar à procura.

Não obstante, a VW entregou em 2023 cerca de 394.000 veículos eléctricos, o que representa um aumento de 21,1% face a 2022, enquanto a Volkswagen AG viu os modelos a bateria de todas as suas marcas venderem 770.000 unidades, mais 35% face ao ano anterior. Resta agora aguardar os dados das vendas em 2023 do grupo Toyota, que lidera o mercado mundial desde 2020, depois dos alemães da Volkswagen AG serem os primeiros entre 2016 e 2019.

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