Quem são as pessoas que podem substituir o Rei Carlos III caso este não possa cumprir as suas funções por estar doente ou fora do país? A lista mudou — e a lei também — com o monarca britânico a retirar, discretamente, as funções de Conselheiro de Estado aos príncipes Harry e André e à princesa Beatriz, por estes não serem membros ativos da família real.

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Depois de o Palácio de Buckingham ter estudado uma forma de retirar estes papéis aos duques de Sussex e de York, a mudança aconteceu em 2022, aquando da subida de Carlos ao trono. Para impedir que os dois atuem como substitutos do Rei, à lei dos Conselheiros de Estado de 2022 foram adicionados Ana, Princesa Real, e Eduardo, Duque de Edimburgo.

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De acordo com o Regency Act de 1937, “os Conselheiros de Estado são nomeados de entre os quatro adultos que se seguem na sucessão (desde que tenham atingido a idade de 21 anos)”. Os atuais Conselheiros de Estado são assim a Rainha Consorte, o Príncipe de Gales, o Duque de Sussex, o Duque de York, a Princesa Beatriz, o Príncipe Eduardo e a Princesa Ana.

Sete nomes em vez dos supostos quatro. Isto porque, apesar de Harry, André e Beatriz continuarem na lista, na prática, apenas os membros ativos da família real vão ser chamados para atuar enquanto Conselheiros de Estado.

O Rei acrescentou ainda uma outra regra especial: Ana e Eduardo serão conselheiros para o resto das suas vidas, ao contrário de Harry, André e Beatriz que serão gradualmente substituídos quando o Príncipe George, a Princesa Charlotte e o Príncipe Louis atingirem a maioridade. No seu 21.º aniversário, a 22 de julho de 2034, o filho mais velho de William e Kate irá automaticamente tornar-se Conselheiro de Estado, ocupando o lugar de Beatriz.

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Em novembro de 2019, o filho favorito da rainha Isabel II foi afastado das suas funções de membro da família real quando se viu envolvido num escândalo de abuso sexual de menores relacionado com o multimilionário Jeffrey Epstein, condenado por tráfico sexual. Em 2022, perdeu os títulos militares e o título honorário concedido, em 1987, pela cidade inglesa de York. Por sua vez, em 2020, Harry renunciou ao seu estatuto para se mudar para os Estados Unidos onde vive com Meghan Markle e os filhos.