Num mercado cada vez mais exigente no que respeita ao software e à tecnologia a bordo, a Ford decidiu que Janeiro era o mês ideal para introduzir um Kuga renovado, um dos modelos mais vendidos da marca. O SUV passa a ser disponibilizado na nova versão Active, além de oferecer mais funcionalidades para agradar (e entreter) durante as viagens.

Apostada em oferecer uma gama 100% eléctrica a bateria em 2035 para a Europa, ano em que os veículos que queimam combustíveis fósseis deixarão de poder ser comercializados, a Ford passa a oferecer uma nova versão Active, a intermédia da gama e a mais indicada para circular por estradas de terra, em virtude da sua maior altura ao solo. As restantes versões (ST-Line e ST-Line X) mantêm-se, mas as três passam a exibir novos faróis e grelha, que aproximam a versão europeia da que até aqui era exclusiva para o mercado norte-americano.

Em termos de motorizações, em 2024 desaparece o motor turbodiesel 2.0 com 120 cv, mantendo-se o 1.5 EcoBoost com 150 cv a gasolina (com um consumo médio em WLTP de 6,3 l/100 km), que equipa as versões mais acessíveis, sendo proposto a partir de 42.271€ na versão ST-Line e 46.227€ na ST-Line X. As versões Active são comercializadas por valores que arrancam nos 50.573€, em virtude de serem equipadas exclusivamente com mecânicas electrificadas – híbrido plug-in (PHEV) ou full hybrid (FHEV).

4 fotos

Além do motor menos potente, que é o mais acessível, o PHEV deverá continuar a ser o mais pretendido, sobretudo pelas empresas, uma vez que permite recuperar o IVA, mantendo-se fiel ao 2.5 Duratec com 243 cv (mais 18 cv do que anteriormente), devido à associação motor a gasolina/unidade eléctrica. Uma bateria com 14,4 kWh de capacidade garante uma autonomia de 69 km em modo eléctrico.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Para os clientes que até aqui preferiam o diesel, a Ford aconselha o FHEV, que recorre ao mesmo 2.5 Duratec do PHEV, agora com 180 cv com apenas tracção à frente e 183 cv na versão AWD (em vez dos anteriores 190 cv), mas com 5,3 l/100 km de consumo em WLTP (antes 5,4). O motor a gasolina debita 152 cv, enquanto o motor eléctrico de 125 cv é alimentado por uma pequena bateria com somente 1,1 kWh, o suficiente para fazer cair os consumos para valores inferiores aos conseguidos pela anterior versão a gasóleo (veja aqui as características técnicas de todas as versões).

A Navegação com Reboque permite ao condutor evitar as zonas mais estreitas

Além da mecânica, o refrescado Ford Kuga passa a usufruir do Sync 4, o sistema de informação e entretenimento da marca que utiliza o dobro da capacidade de computação do anterior Sync 3 e recorre a um algoritmo que aprende a reconhecer melhor os dados introduzidos pelo condutor e avançar com dados mais precisos da pesquisa, à medida que vai adquirindo experiência. O painel de instrumentos com 12,3” é novo e alarga-se a toda a gama, a ligação ao Apple CarPlay e Android Auto passa a ser wireless e o condutor pode contar com o Alexa Built-In, o “mordomo” para todo o serviço acessível através de comandos por voz.

Paralelamente, o SUV da Ford passa a incluir Navegação com Reboque, que depois do condutor introduzir as suas dimensões, navega longe das zonas mais estreitas que possam complicar as manobras. O também novo sistema de navegação conectada recorre a informações em tempo real relativas ao trânsito, para evitar filas e confusões.