A Cupra pretende assumir-se como uma das marcas desportivas do Grupo Volkswagen, pelo que decidiu reforçar os argumentos comerciais do eléctrico Born, elevando-lhe a potência e, com isso, a capacidade de aceleração. O novo Born VZ vai manter apenas um motor atrás, para conter os custos, mas eleva a potência para 326 cv, o que promete mais emoção e uma capacidade de aceleração mais entusiasmante.



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O Born VZ deve a sua denominação a “veloz”, que o construtor espanhol utiliza para distinguir as suas versões desportivas. A Cupra, que começou por ser sinónimo das versões mais desportivas da Seat, pretende agora assumir-se como uma marca independente e desportiva, potencialmente rival da Audi, mas obviamente sem o necessário pedigree e, sobretudo, história.

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O Born está actualmente disponível noutras versões com duas baterias (58 e 77 kWh de capacidade útil) e potências de 204 e 231 cv, sempre com um único motor instalado no eixo traseiro. O novo VZ vai elevar a fasquia e tentar piscar o olho aos clientes em busca de emoções mais fortes, não as que poderiam ser atingidas com um conjunto de dois motores, um por eixo, mas ainda assim mais interessantes para quem procura um carro compacto rápido e desportivo, mesmo sem recorrer a motores de combustão.

Os 326 cv do Born VZ chegam acompanhados de um binário de 545 Nm, “força” que faz a diferença quando toca a acelerar, seja a baixa ou alta rotação. E um ganho de 95 cv faz sempre diferença, especialmente quando o peso do conjunto não se altera, considerando a versão com o acumulador maior, com 77 kWh de capacidade útil. Ao incremento da potência é necessário juntar o aumento do binário, que salta 235 Nm em relação à versão até aqui mais possante do Born.

O novo Cupra Born VZ é capaz de superar os 100 km/h ao fim de apenas 5,7 segundos, um ganho importante face aos 7,0 segundos da anterior versão mais possante do eléctrico espanhol. Também a velocidade máxima aumentou, atingindo agora 200 km/h, em vez dos anteriores 160 km/h. Os 2 kWh adicionais na capacidade da bateria, que atinge agora 79 kWh, explicam em parte uma autonomia de 570 km, em vez dos anteriores 548 km da versão com 231 cv.

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