A escola de Gestão e Economia da Universidade Católica Portuguesa lança esta sexta-feira uma campanha de angariação de fundos para o novo campus em Lisboa, um investimento de 120 milhões de euros.

As obras deverão arrancar no final deste ano com a construção de dois novos edifícios no terreno da atual sede da Universidade em Lisboa e requalificação de outros edifícios e do espaço envolvente, permitindo aumentar em cerca de 20 mil metros quadrados a área do campus, explicou à Lusa Filipe Santos, o diretor da Católica Lisbon School of Business and Economics.

Um dos novos edifícios será a nova casa das atividades académicas da escola, cuja dimensão mais que duplicará, e no outro vão funcionar um centro de conferências, centro de inovação e tecnologias, e os serviços da universidade e da reitoria.

Esta faculdade tem cerca de 2.400 alunos em licenciaturas e mestrados e prevê, com esta expansão, “no prazo de cinco anos conseguir ter 4.500 alunos, sobretudo nos mestrados”, antecipa Filipe Santos.

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A Católica já angariou 16 milhões de euros de investidores privados e inicia agora uma nova fase, com o lançamento público da campanha “Together We Shape the Future”, numa cerimónia no Pátio da Galé (Lisboa), para chegar à sociedade civil.

“A campanha já começou e agora vai entrar numa fase mais visível, mais pública e com um conjunto de atividades de dinamização da nossa rede de antigos alunos”, explicou o diretor.

Com um investimento de 120 milhões de euros, de fundos privados e receita da Universidade Católica, o novo “‘campus’ Veritati” deverá estar concluído em 2027.

Além da expansão da escola de Gestão e Economia, o edifício que atualmente ocupa ficará desocupado e permitirá o crescimento das outras faculdades da Universidade Católica em Lisboa, como a Faculdade de Ciências Humanas, a Escola de Enfermagem, ou o Instituto de Estudos Políticos.

“Todas as outras áreas da Universidade Católica em Lisboa estão com limitações de espaço também e vão poder crescer”, sublinhou Filipe Santos, afirmando que este investimento vai permitir aumentar em 50% a área útil do ‘campus’ de Lisboa.