O resultado desnivelado colocava a questão da arbitragem em plano secundário, a própria exibição de João Pinheiro foi valorizada por ser quase um elemento “invisível” no Dragão. Em mais um encontro grande no currículo, já depois de ter dirigido o clássico entre FC Porto e Benfica para o Campeonato na primeira volta, o árbitro da Associação de Futebol de Braga teve uma das noites mais “descansadas” mas nem por isso deixou de haver lances de dúvidas no Dragão, entre um dos golos dos portistas e a expulsão de Otamendi.
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Em relação ao 2-0 de Galeno, os encarnados foram protestando com o árbitro por duas razões: a forma como Evanilson ganhou de cabeça a bola ao segundo poste a Aursnes e o domínio do avançado antes de voltar a bater Trubin. Depois da revisão do lance pelo VAR, João Pinheiro manteve a decisão de validar o golo, considerando que Evanilson não fez falta e que Galeno não ajeitou a bola com o braço antes de rematar.
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Mais tarde, a meia hora do final e com o resultado já em 3-0 para os azuis e brancos, João Pinheiro exibiu pela segunda vez o cartão amarelo a Otamendi com consequente expulsão após falta do central argentino sobre Pepê por chegar tarde ao lance. A própria reação do capitão dos encarnados disse tudo, deslocando-se quase de imediato para os balneários como que a “assumir” o erro que tinha cometido. Além desses dois cartões, houve apenas mais dois amarelos para Morato e Nico González, num jogo também aqui diferente daquilo que costuma existir nos clássicos que envolvem o FC Porto e o Benfica.