Sexta temporada consecutiva, 75.ª temporada do Mundial de MotoGP, nova equipa. Este fim de semana, no Grande Prémio do Qatar, Miguel Oliveira entrava em pista como um dos nomes a seguir com as cores da recém-entrada Trackhouse Racing, a substituta da RNF que atirou o piloto português para outro desafio.
Depois de um ano muito atribulado, entre lesões, corridas terminadas abruptamente devido a acidentes e a ideia de que nunca teve a sorte do seu lado, Miguel Oliveira arrancava a temporada de 2024 à procura de uma época mais consistente que permitisse melhorar o 16.º lugar da classificação geral e ficar mais perto do histórico 9.º lugar de 2020.
No Qatar, no arranque de um Campeonato do Mundo que só conta com Pedro Acosta como novidade na grelha de pilotos — campeão de Moto2 que substituiu Pol Espargaró na Tech3 –, o piloto português começou por ser 12.º na primeira sessão de treinos, caindo depois para 20.º na seguinte, acabando por não ir além da 14.ª posição na qualificação para a corrida sprint deste sábado. Miguel Oliveira chegou a liderar a Q1, mas acabou por ser ultrapassado por três pilotos, falhou o apuramento para a Q2 e caiu para a segunda metade da tabela.
Ainda assim, mesmo antes do início das sessões de treinos, o piloto da Trackhouse Racing garantiu estar “otimista” em relação ao arranque do Mundial. “Depois de ter terminado bem os testes, acredito que podemos construir um fim de semana sólido. Não quero fixar nenhum objetivo concreto, mas estou convencido de que uma posição dentro do top 10 está ao nosso alcance. Estou entusiasmado por começar esta primeira corrida para ver o que posso fazer”, atirou.
???? 2024 IS GOOOOOO ????@88jorgemartin leads them to T1! @BradBinder_33 storms through to 2nd! ????#QatarGP ???????? | #TissotSprint pic.twitter.com/CrSyobTp0N
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Ora, este sábado e antes da corrida propriamente dita de domingo, Jorge Martín carimbou a primeira pole-position da temporada, seguido de Aleix Espargaró e Enea Bastianini, enquanto que o colega de Miguel Oliveira, Raúl Fernández, arrancava de 12.º. Ao longo de 11 voltas, a corrida sprint do Qatar distribuía metade dos pontos e premiava os nove primeiros classificados, com o vencedor a receber 12.
Brad Binder atacou logo no arranque e subiu ao segundo lugar, com Jorge Martín a conseguir resguardar a liderança e o piloto português a cair para 16.º nos primeiros instantes da prova. Fabio Di Giannantonio tornou-se o primeiro a abandonar uma etapa em 2024, ao perder o controlo da mota, e Pecco Bagnaia apresentou uma candidatura à vitória ao ultrapassar Aleix Espargaró para passar a integrar o pódio — ainda que seguido de muito perto pela recuperação de Marc Márquez, que tinha arrancado de 6.º.
Now it really is a @marcmarquez93 warning! ????
He's through into 4th! Is a podium on the way?! ????#QatarGP ???????? pic.twitter.com/meXWc6gvIu
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Mais atrás, Miguel Oliveira ia oscilando entre 14.º e 15.º, lutando diretamente com Raúl Fernández e correndo atrás de Marco Bezzecchi. Aleix Espargaró conseguiu recuperar o terceiro lugar à entrada para a última volta e carimbou o pódio, com Pecco Bagnaia a terminar em 4.º e Jorge Martín a assinar uma exibição brilhante para conquistar a primeira vitória da temporada, seguido de Brad Binder. Já o piloto português conseguiu subir a 13.º, ganhando uma posição em relação à qualificação, mas terminando sem pontos na estreia com as novas cores.
He's got it this time! ????
One lap to go and @AleixEspargaro is through! ????#QatarGP ???????? pic.twitter.com/yp9fQ8co86
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Mighty Martinator takes it! ????@88jorgemartin wins the first #TissotSprint of 2024 from pole ????#QatarGP ???????? pic.twitter.com/S1TdQKAVGv
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