A entrada do Parlamento sueco foi esta segunda-feira bloqueada por um grupo de ativistas climáticos que incluía Greta Thunberg. Os protestos pretendem alertar para os desastres climáticos, com o grupo a defender reformas mais abrangentes e a acusar os políticos de “darem prioridade aos lucros económicos de curto prazo”.

O protesto contou com cerca de 50 ativistas, segundo o The Guardian, que tentaram impedir a entrada dos parlamentares no Parlamento, em Estocolmo, e exibiram cartazes com a inscrição da frase “justiça climática, agora”. O grupo ocupou pelo menos duas entradas, incluindo a principal, obrigando os parlamentares a utilizarem outras entradas.

Em declarações à Associated Press, Greta Thunberg afirmou que a Suécia, o seu país natal, é “muito boa em lavagem verde” e “o movimento pela justiça climática tem, durante décadas, repetido a mesma mensagem continuamente, como um disco quebrado”, realçando que os ativistas “sentem que não estão a ser ouvidos”.

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“Infelizmente a Suécia não é o único [país] a ignorar completamente a crise climática, nem a tratar como uma emergência. Mas estão a tentar ativamente fazer uma lavagem verde, enganar e mentir para fazer parecer que estão a fazer o suficiente e que estão a caminhar na direção certa, quando na verdade está a acontecer exatamente o oposto”, acrescentou a ativista.

Esta ação de protesto aconteceu no dia em que o primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, e outras importantes figuras se encontraram em Bruxelas, na cerimónia oficial que permitiu hastear a bandeira do país na sede da NATO.

Bandeira da Suécia hasteada em Bruxelas consolida país como 32.º membro da NATO