Já aqui lhe demos conta das principais novidades trazidas pela 3.ª geração do Dacia Duster, modelo que começou por permitir à marca romena conquistar espaço junto dos clientes interessados numa boa relação qualidade/preço, mas que, à medida que se foi renovando, foi crescendo na qualidade percebida e reforçando a tecnologia a bordo. Isto sem deixar de continuar a ser acessível. Agora que abriram as encomendas para o mercado português, confirma-se que esse argumento se mantém, com a marca a cumprir o prometido: uma versão de entrada abaixo dos 20.000€.
Os preços do novo Duster arrancam nos 19.150€ exigidos pela versão Essential ECO-G 100 Bi-Fuel, chegando no limite aos 29.000€, valor associado às versões com o nível de equipamento mais completo, denominadas Journey (mais virada para o conforto) e Extreme (mais radical), quando equipadas com uma motorização híbrida de 140 cv, precisamente a mesma que está disponível no Jogger desde o ano passado. O Duster Hybrid 140 é uma das principais novidades, em termos de motorizações, algo que só foi possível graças à adopção da plataforma CMF-B da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi — a mesma que serve os Jogger, Logan e Sandero. De acordo com a marca, este conjunto motopropulsor que combina um 1.6 a gasolina de 94 cv, dois motores eléctricos e uma bateria de 1,2 kWh oferece uma economia de combustível de 20%, comparando com uma mecânica equivalente não electrificada, podendo chegar aos 40% em ciclo exclusivamente urbano, onde o Duster com esta motorização promete circular grande parte do tempo em modo eléctrico.
Mas a Dacia tem no bi-fuel um dos argumentos mais apreciados pelos clientes, sobretudo os particulares, pelo que a nova geração do Duster não desperdiça este trunfo, propondo o Eco-G 100, a única motorização a estar disponível com o nível de equipamento mais básico e, por isso, designado Essential. Com os depósitos atestados, o de GPL e o de gasolina, o Duster com esta mecânica pode percorrer até 1300 km entre reabastecimentos, poupando no processo em emissões de CO2 (menos 10%). De caminho, a poupança também se sente na carteira, daí que esta opção tradicionalmente tenha um peso acima dos 30% no mix de vendas.
As primeiras unidades do Duster devem começar a chegar a Portugal durante o mês de Abril, pouco depois da apresentação dinâmica do veículo, que ocorrerá em meados do próximo mês. De notar que, no lançamento, o TCe 130 — um 1.2 turbo ligeiramente electrificado (mild hybrid de 48V) e a funcionar sob o ciclo Miller para optimizar a eficiência — não vai estar disponível no nível de equipamento intermédio, o Expression. Significa isto que, numa fase inicial, Duster 4×4 começa por ser proposto apenas no nível de equipamento Extreme, que é 1800€ mais caro que o TCe 130 Expression.