Gabriel Abrantes, Rudolfo Quintas, Cristina Massena, Diogo Bolota e Maria Trabulo estão entre os finalistas do novo Prémio Norberto Fernandes, destinado a artistas portugueses ou residentes em Portugal, anunciou esta quarta-feira a promotora do galardão.

O Prémio Norberto Fernandes, no montante total de 40 mil euros, foi anunciado em janeiro pela Fundação Altice para “incentivar a criação de valor na arte contemporânea”, ao apoiar projetos na área das artes plásticas, em duas categorias: Arte e Tecnologia e Jovens Artistas.

Entre as 250 candidaturas recebidas, foram escolhidos 20 finalistas. De acordo com a Fundação Altice, num comunicado hoje divulgado, “a qualidade e diversidade dos projetos submetidos superaram as expectativas, refletindo a riqueza do panorama artístico contemporâneo”.

Os finalistas na categoria de Arte e Tecnologia são António Leal, Bruno José Silva, Carlos Mensil, Cristina Massena, Dalila Gonçalves, Daniel Nave, Gabriel Abrantes, Inês Norton de Matos, Pedro Henriques e Rudolfo Quintas.

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Nesta categoria — para propostas originais que façam uso/e se relacionem com a tecnologia — o prémio corresponde ao montante total de 30 mil euros, sendo 15 mil em valor monetário e outros 15 mil em aquisições de obras do artista.

A categoria Jovens Artistas tem como finalistas Bárbara Faden, Catarina Lopes Vicente, Diogo Bolota, Francisca Aires Mateus, Francisco Correia, Henrique Pavão, Inês Barreto, Maria Trabulo, Pedro Barassi e Samuel Ferreira.

Nesta categoria, destinada a projetos originais de candidatos até aos 35 anos, com uma carreira em processo de reconhecimento, o prémio monetário é de cinco mil euros, sendo outros cinco mil atribuídos à aquisição de obras, num total de dez mil euros.

Os vinte finalistas foram selecionados por uma Comissão de Avaliação, constituída por Adelaide Duarte, historiadora de arte, investigadora e subdiretora do Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Manuel da Costa Cabral, pintor, fundador do Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual e diretor do Serviço de Belas-Artes da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1994 e 2011, e Pedro Portugal, cofundador dos movimentos artísticos Homeostética, Ases da Paleta, Etno-Estética, Explicadismo, Pandemos, Zuturismo, Arthomem e KWZero.

Os projetos irão estar em exposição no Espaço Coleção da Fundação Altice, no Fórum Picoas, em Lisboa, em data a anunciar.

Os vencedores serão escolhidos por um júri, “composto por elementos de referência e reconhecimento do meio artístico e académico, acompanhados por um elemento da Fundação Altice”, e serão anunciados numa cerimónia “em data e local a ser comunicado”.

Com este prémio, pretende-se também homenagear o primeiro administrador da Fundação Portugal Telecom, Norberto Fernandes, “que se distinguiu pelo contributo dado no crescimento da fundação e pela sua visão inovadora, alicerçada na promoção do património artístico e de uma sociedade digital e da informação sustentável”.