Três elementos do grupo de ativistas Climáximo fizeram esta segunda-feira uma ação de distribuição de panfletos no metro de Lisboa para “alertar para a crise climática e a chamar as pessoas à ação pela defesa da vida”.

De acordo com um comunicado enviado pelo grupo, os três elementos, com idades entre os 24 e os 37 anos, estiveram “durante cerca de três horas” a conversar com as pessoas.

“Enquanto celebramos as lutas do passado, estamos a normalizar que governos e empresas continuem a destruição, de forma premeditada e coordenada, levando-nos ao colapso climático”, diz um comunicado do grupo.

Sinan Eden, um dos elementos do Climáximo presentes na ação, assinalou que o objetivo foi “simplesmente (…) falar com as pessoas” e lamentou, em declarações citadas no comunicado, a inação de empresas e governos.

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“Delegar-lhes a eles a responsabilidade de travar a crise climática, é o mesmo que esperar que um ditador ponha fim à ditadura”, disse. “Têm de ser as pessoas a resistir e parar esta guerra com as suas mãos. É possível parar a destruição. Grandes mudanças são possíveis quando as pessoas as fazem acontecer.”

De acordo com o comunicado, “o grupo recolheu vários testemunhos de apoio por entre passageiros do metro”.

“O Climáximo reinvindica que é necessário dizer a verdade às pessoas para que possamos tomar decisões informadas e realistas — os planos atuais do governo levam a que em 2026 tenhamos emitido o suficiente para subir acima dos 1.5°C”, diz a nota de imprensa.