Do ponto de vista português, com João Almeida virado para o Tour, Rúben Guerreiro fora dos inscritos da Movistar, Rui Costa ainda a recuperar de uma lesão e apenas Rui Oliveira em competição, o Giro parece não ter o interesse de outros anos. Do ponto de vista internacional, com Tadej Pogačar na estrada, o Giro tinha o triplo do interesse de outros anos.

Contador e o início da Volta a Itália: “Pogacar quer ganhar o Giro, vai lutar pelo Tour e, se conseguir, pode integrar a Vuelta”

Com duas vitórias no Tour, 11 triunfos em etapas em Grandes Voltas e apenas 25 anos, o ciclista esloveno é o principal favorito ao primeiro lugar num Giro que nunca conquistou e que claramente pretende adicionar ao palmarés. Ao Observador, Alberto Contador garantiu que Tadej Pogačar tem a passadeira totalmente estendida. Mas o próprio Tadej Pogačar garante que nem sequer gosta da pressão adicional.

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“Acho que agora cada corrida em que entro sou considerado o favorito, tenho de começar a viver assim e a entrar nas provas preparado para isso. Mas a pressão é uma m****, não é bom, não respeita os outros ciclistas. Isto não é tudo sobre mim e a UAE Emirates, porque não existe assim tanta diferença entre a montanha e as corridas longas. Toda a gente está preparada para isto, todas as equipas querem a vitória. E acho sempre que é possível. O que aparece na comunicação social, muitas das vezes, é uma palhaçada”, atirou Pogačar na antevisão da prova italiana.

Ora, o Giro arrancava este sábado e com um percurso de 140 quilómetros entre Venaria Reale e Torino: a primeira de 21 etapas, até 26 de maio e ao final apoteótico em Roma, num total de 3.400 quilómetros. J Narváez venceu a primeira etapa da prova para a Ineos, tornando-se o primeiro camisola rosa da edição de 2024 do Giro, com Maximilian Schachmann (Bora-Hansgrohe) a ficar no segundo lugar e Tadej Pogačar a deixar a primeira demonstração de força com uma terceira posição.