A semana foi de enorme agitação no universo da Fórmula 1. Desde logo, assinalaram-se os 30 anos da morte de Ayrton Senna, com direito às expectáveis homenagens e recordações. Em termos internos, a Red Bull anunciou a saída de Adrian Newey, diretor técnico que estava na equipa há 18 anos. E em parâmetros nacionais, a DAZN confirmou que recuperou os direitos de transmissão do Campeonato do Mundo em Portugal.

Neste contexto, o Mundial de Fórmula 1 regressava este fim de semana com o Grande Prémio de Miami, onde Max Verstappen procurava carimbar a quinta vitória em seis corridas na atual temporada. O piloto neerlandês conquistou a primeira pole-position do ano numa sprint, seguido de Charles Leclerc e Sergio Pérez, e alcançou os primeiros pontos do Grande Prémio ao ganhar ao fim de 19 voltas ao circuito norte-americano. Quatro horas depois, na verdadeira qualificação, voltou a ser o mais rápido e assegurou a pole-position para a corrida de domingo — mas não escondeu que não esteve propriamente confortável.

“Acho que melhorámos um pouco o carro da sprint para a qualificação, mas todos os anos tenho dificuldades em ser consistente aqui. Hoje foi uma questão de encontrar esse equilíbrio e acho que nos saímos bem. Não foi a volta mais agradável da minha carreira, porque o carro escorregava bastante”, explicou o tricampeão mundial da Red Bull, que encabeçava a grelha de partida à frente dos dois Ferrari, Charles Leclerc e Carlos Sainz, e tinha o colega Sergio Pérez a arrancar em 4.º e à frente dos dois McLaren e dos dois Mercedes.

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Max Verstappen segurou a liderança no arranque, mas um safety car quando Lando Norris ainda não tinha parado acabou por abrir a porta ao destino da corrida. O britânico do McLaren aproveitou para ir às boxes mudar de pneus e regressou à frente de todos os outros, com Verstappen a mostrar-se incapaz de reverter a liderança de Norris nas 27 voltas que faltavam. No fim, Lando Norris não deixou fugir a primeira vitória da carreira na Fórmula 1, seguido de Max Verstappen e Charles Leclerc, e mostrou-se naturalmente satisfeito antes de subir ao pódio.

“Foi uma grande corrida. Demorou muito tempo, mas finalmente consegui ganhar. Estou muito feliz por toda a equipa, consegui finalmente recompensá-los. Foi um dia longo, uma corrida difícil, mas consegui finalmente ganhar. Estou nas nuvens. Todo o fim de semana foi muito bom. Na sexta-feira senti logo que tínhamos um bom ritmo e, mesmo com alguns erros aqui e ali, conseguimos ter a estratégia perfeita. Compensou”, disse o piloto britânico.