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Rui Costa emitiu um comunicado esta quinta-feira a afastar-se de qualquer plano para desviar fundos do Sport Lisboa e Benfica e da Benfica SAD.

“Em face das notícias hoje publicadas, repudio totalmente ter tido conhecimento ou intervenção em qualquer suposto plano para desviar fundos do Benfica ou da Benfica SAD, seja através da negociação de jogadores, seja de qualquer outra forma”, lê-se no comunicado.

Vieira, Rui Costa, Paulo Gonçalves e Soares Oliveira suspeitos de criarem plano para desviar fundos da Benfica SAD

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“Sempre fui, e sou, totalmente leal ao Benfica, e não aceito insinuações ou afirmações de conduta menos própria, ou de compactuar com qualquer coisa ilícita”, garante o presidente benfiquista.

“Na qualidade de atual Presidente do Benfica e também por inerência das funções de administrador executivo no período sob investigação, prestei às Autoridades todos os esclarecimentos de que era capaz, segundo o meu conhecimento, e sempre estarei disponível para o fazer”, conclui.

[Já saiu o primeiro episódio de “Matar o Papa”, o novo podcast Plus do Observador que recua a 1982 para contar a história da tentativa de assassinato de João Paulo II em Fátima por um padre conservador espanhol. Ouça aqui.]

Recorde-se que, tal como o Observador noticiou em primeira mão, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e a Polícia Judiciária (PJ) imputam ao ex-presidente, Luís Filipe Vieira, e a administradores da Benfica SAD entre 2014 e 2020 um alegado plano para desviar cerca de seis milhões de euros dos cofres da empresa através de contratos de intermediação de jogadores falsos.

Juntamente com o ex-presidente Luís Filipe Vieira, o ex-administrador Domingos Soares Oliveira e o ex-diretor jurídico Paulo Gonçalves, Rui Costa, atual presidente benfiquista e que, na altura dos factos, era administrador de Vieira, é um dos elementos a quem o MP imputa os crimes de fraude fiscal qualificada e também recebimento indevido de vantagem.