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A viagem da Dior à Escócia: o desfile Cruise no jardim de um castelo, com coloridos tartans e ao som de gaitas de foles

O desfile Cruise 2025 da maison Dior foi um convite para viajar à Escócia. Pelos jardins do Castelo de Drummont desfilou uma coleção recheada com tartans e bordados, sem faltar o som das tradição.

89 fotos

A maison Dior fez as malas com a sua coleção Cruise 2025 e rumou à Escócia. O verde dos jardins do Castelo de Drummond serviu de cenário. Houve gaitas, tartan e musas históricas, tudo estudado e reinventado entre os ateliers do passado e as vontades do presente. Juntaram-se à festa algumas celebridades e o desfile desta segunda-feira ficou completo e para a história da casa. Afinal a última vez que a marca esteve nas Terras Altas foi ainda com o próprio Monsieur Dior no longínquo ano de 1955.

O Castelo de Drummont continua a ser a residência privada de Lady Willoughby de Eresby, segundo conta a Tatler. A construção inicial data do século XV e ao longo dos séculos seguintes foi-se tornando a mansão e casa do clã Drummond. Por estes dias são os seus jardins do século XVII que dão que falar. A escadaria em pedra rodeada de verde e de jardins desenhados podem ser visitados pelo público a partir do próximo dia 10 de junho e por um valor de 10 libras por adulto e quatro por criança (11,74 e 4,70 euros, aproximadamente). Foram reestruturados no início da era vitoriana e novamente no século XX, segundo o site oficial. Já foram cenário de filme e esta segunda-feira voltaram a dar o enquadramento perfeito, mas para o desfile da casa Dior. Entre o verde da Natureza, o peso da herança nas pedras e o som das gaitas a abrir e a fechar, respirava-se Escócia no ambiente deste desfile.

A primeira fila teve assim, espaço para todas as celebridades internacionais que assistiram ao espetáculo. Há dois elementos que parecem ter-se tornado tradição nos desfiles Cruise: apresentar a coleção fora de portas e levar os amigos da marca na viagem. Lá estavam as atrizes Jennifer Lawrence, Rosamund Pike, Lily Collins e Anya Taylor-Joy, a it girl Alexa Chung, Beatrice Borromeo, a tenista Emma Raducanu, a ex-Spice Girl Geri Halliwell, entre outros rostos conhecidos.

Uma imagem do jardim do Castelo de Drummont. As modelos desciam as escadas, desfilavam pelos caminho do jardim e os convidados estão sob as tendas brancas que se vêem na imagem

Em 1951, Christian Dior também fez as malas em direção à Escócia. Na ocasião, levou a coleção de verão para apresentar em Perthshire. Quatro anos mais tarde voltou. Se a coleção desta segunda-feira com os seus 89 looks pareceu longa, o que dizer dos 172 que em 1955 Dior apresentou num baile de solidariedade no The Gleneagles Hotel, um evento tão bem sucedido que viria a repetir-se no Hotel Central em Glasgow. Desde então a relação com as Terras Altas viveu-se à distância e o desfile de 3 de maio serviu para matar saudades, recuperar memórias e acrescentar uma página ao diário de cruzamento de culturas que a maison francesa anda a escrever. Maria Grazia Chiuri, a designer italiana ao leme das coleções femininas da Dior, diz que as coleções Cruise são “uma oportunidade para seguir os passos de Christian Dior pelo mundo”, revela a marca em comunicado.

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As inspirações locais são muitas. Quaisquer referências Tudor ou punk que possam saltar à vista não são pura coincidência. Mary Stuart assumiu o papel de musa. O livro Embroidering Her Truth: Mary, Queen of Scots and the Language of Power (2023), de Clare Hunter, foi a principal fonte de inspiração de Chiuri para esta coleção e fez com que os bordados também assumissem um papel importante.

Anya Taylor-Joy, Emma Raducanu, Beatrice Borromeo e Jennifer Lawrence

Getty Images for Christian Dior

Além da inspiração, também há os materiais locais. A designer de moda trabalhou com fabricantes de tecidos escoceses como Harris Tweed (para tweeds), Johnstons of Elgin (para têxteis) e Esk Cashmere (para malhas). Maria Grazia Chiuri habituou-nos a parcerias com mulheres artistas e desta vez chamou a escocesa Samantha McCoach, da marca Le Kilt, para criar algumas peças para a coleção. Stephen Jones, o consagrado mestre chapeleiro já amigo da casa há muitos anos, voltou a ficar responsável pelos acessórios de cabeça.

Franjas, cardos (a típica flor da Escócia) bordados e até o mapa da Escócia enriquecem as peças. E a provar a importância que a marca dá à herança, há ainda imagens do desfile de 1955 usadas como estampados. Vestidos de lã, casacos que usufruem da alfaiataria masculina, kilts com típico tartan e corpetes são peças em destaque na coleção. Texturas como a renda e o veludo e acessórios como as botas todo o terreno, luvas compridas e gargantilhas ajudam a construir um look que combina antigo e contemporâneo.

Veja a coleção completa na galeria no topo do artigo.

O príncipe William e o kilt: uma história de tradição e desencontro que está a inquietar os britânicos

 
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