Depois de a terra ter tremido à passagem de Taylor Swift por Lisboa e por outras cidades por onde passou na sua tour mundial, o mesmo aconteceu em Edimburgo, capital da Escócia, onde a atividade sísmica foi registada a quilómetros do estádio onde a cantora norte-americana atuou.
Segundo a Reuters, que cita dados avançados esta quinta-feira pelo British Geological Survey, o entusiasmo (e os saltos) dos cerca de 70 mil fãs que estiveram no estádio de Edimburgo para concertos em três noites consecutivas (sexta-feira, sábado e domingo) fizeram com que fosse detetada atividade sísmica a seis quilómetros do estádio.
Os picos de movimento aconteceram durante os êxitos “Ready For It?”, “Cruel Summer”, e até, de forma mais surpreendente, durante a balada “Champagne Problems”. No entanto, como recorda o Washington Post, na sequência dessa canção costuma haver uma pausa prolongada durante a qual os fãs aplaudem a cantora, pelo que as ovações e os saltos durante esse momento serão os culpados por esse pico de atividade sísmica.
Como a Reuters recorda, também foi registada atividade sísmica durante os concertos de Seattle e Los Angeles, sendo que no primeiro caso o impacto foi equivalente ao de um terramoto de 2,3 na escala de Richter. O mesmo aconteceu em Lisboa, durante os concertos de Swift, nos dias 24 e 25 de maio, com atividade sísmica registada em nove estações espalhadas pela cidade.
No caso de Lisboa, a canção que mais entusiasmou os fãs pareceu ser “Shake it Off”, tendo provocado o maior impacto, com uma magnitude de 0,82 na escala de Richter. Em termos de comparação, explicou o sismólogo Luís Matias, nessa altura, ao Público, “a vibração causada no concerto é ligeiramente superior à dos golos do Sporting”.