A Nvidia, a fabricante de “chips” que está a alimentar a vaga da inteligência artificial (IA) generativa, atingiu a marca de 3,34 biliões de dólares em bolsa, destronando as gigantes Microsoft (3,32 biliões) e Apple (3,27 biliões).
A subida de 3,2% das ações para 135,57 dólares ao longo da tarde desta terça-feira deu o impulso para que a Nvidia se tornasse na mais valiosa do mundo entre as companhias cotadas em bolsa. Um título que até há bem pouco tempo era disputado entre a Microsoft e a Apple.
As ações da empresa de Jensen Huang registam uma subida de 170% até este ponto do ano, um disparo que está a ser amparado pela atenção dada à IA. As unidades de processamento gráfico (GPU) desenvolvidas pela companhia estão a ser usados por diversas empresas que desenvolvem modelos de IA, da OpenAI até à Alphabet. Segundo dados da CNBC, a Nvidia domina o mercado dos “chips” usados nos centros de dados, com uma quota que rondará os 80%.
O valor de mercado da Nvidia tem crescido a olhos vistos. Em junho de 2023, a tecnológica chegou à marca de um bilião de dólares de valor em bolsa, juntando-se ao clube das “trillion dollar babies”. No espaço de um ano, já vale o triplo e joga agora no mesmo campeonato de valor da Microsoft e da Apple. As restantes big tech– Alphabet, Amazon e Meta — valem menos em bolsa, com valores de 2,16 biliões, 1,9 biliões e 1,26 biliões de dólares, respetivamente.
A Nvidia foi fundada em 1993, na Califórnia, com um plano de negócio que foi desenvolvido numa mesa de um restaurante de fast food Denny’s, em San José. Primeiro, a empresa focou-se no mundo dos jogos, com o objetivo de melhorar os gráficos de jogo.
A aposta no mundo da IA é relativamente mais recente. Em 2006, Huang decidiu sair do nicho dos videojogos e abrir a arquitetura de computação da Nvidia a investigadores e, consequentemente, mais indústrias, como a defesa, energia, segurança ou a saúde.
