O Equador conseguiu na quarta-feira uma vitória muito complicada face à Jamaica, por uns 3—1 ‘”enganadores”, em encontro da segunda jornada do Grupo B da Copa América em futebol com arbitragem polémica do chileno Cristián Garay.
No Allegiant Stadium, em Las Vegas, Piero Hincapié, aos 13 minutos, a meias com o jamaicano Kasey Palmer, Kendry Páez, aos 45+4, num penálti duvidoso, e Alan Minda, aos 90+1, selaram o triunfo dos equatorianos, que não convenceram, com na primeira ronda (1-2 com a Venezuela).
Aos 54 minutos, Michail Antonio apontou o tento da Jamaica — oito derrotas em oito jogos na Copa América —, que esteve várias vezes perto do empate e, aos 72, reclamou um penálti, num lance idêntico ao marcado a favor do Equador. Desta vez não foi.
Com este resultado, os equatorianos colocaram-se, provisoriamente, a par de México e Venezuela na liderança do agrupamento, todos com três pontos, enquanto os jamaicanos, a zero, estão praticamente afastados dos quartos de final.
A formação equatoriana entrou melhor e, depois de duas ameaças de Páez, chegou à vantagem aos 13 minutos, num golo muito feliz de Hincapié, que centrou forte da esquerda, com a bola a desviar em Kelsey Palmer e a sobrevoar o guarda-redes Jahmali Waite.
Em vantagem, o Equador ‘acalmou’ e, até ao intervalo, só se destacaram remates de Moisés Caicedo, aos 23 minutos, e a primeira tentativa jamaicana, de Decordova-Reid, aos 32.
Aos 45+4 minutos, o Equador ainda conseguiu, porém, aumentar a vantagem, num penálti bem convertido por Páez, junto ao ângulo inferior esquerdo, depois de o árbitro considerar que Greg Leigh colocou a mão à bola na área. Ficaram dúvidas.
O encontro parecia sentenciado, mas, aos 54 minutos, a Jamaica ‘reentrou’ no jogo, com um golo de Michail Antonio, depois de um canto na esquerda e um primeiro remate de Pinnock.
Os caribenhos acreditaram que era possível, finalmente, pontuar na Copa América, ao oitavo jogo, e, aos 72 minutos, após novo canto, Nicholson quase marcou, de cabeça, valendo aos equatorianos um corte quase sobre a linha de Moisés Caicedo.
No seguimento da jogada, a bola parece ter embatido no braço de Alan Franco, em lance similar ao do penálti favorável ao Equador, mas, chamado a ver as imagens, o árbitro nada marcou.
A Jamaica ainda assustou numa fuga pela esquerda de Decordova-Reid, aos 85 minutos, mas, já nos descontos, aos 90+1, o suplente Alan Minda ‘acabou’ com o jogo, num contra-ataque que conduziu e finalizou da melhor forma.