Um homem de 25 anos morreu, nesta quinta-feira, na sequência de uma explosão que ocorreu num edifício que fica no campus da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, na Caparica. A morte foi confirmada à agência Lusa por fonte oficial da Proteção Civil e a idade da vítima foi avançada pelo Comandante dos Bombeiros da Trafaria, ao Correio da Manhã.

Fonte do Comando Sub-regional da Península de Setúbal já tinha confirmado à agência Lusa que havia registo de “uma vítima mortal”, tendo o óbito sido declarado no local às 13h36. A mesma fonte acrescentou que há ainda registo de um ferido grave, “que não está diretamente relacionado com a explosão”, indicando que “alegadamente poderá ter sofrido doença súbita”. Esse ferido grave foi transportado para o hospital Garcia de Orta.

Mas o Correio da Manhã acrescenta que há uma pessoa considerada ferida, que terá ficado muito abalado e está a ser apoiado pelos psicólogos do INEM.

De acordo com a informação da Proteção Civil, foram destacados 50 operacionais e oito viaturas dos bombeiros, além de viaturas do INEM. Relativamente à origem da explosão, a fonte revelou que teve início num “contentor de testes de pressão”, adiantando que a Brigada de Minas e Armadilhas da GNR se encontra no local, para confirmar a segurança do local que pertence a uma empresa de tecnologia aeroespacial chamada Omnidea.

A explosão tinha sido confirmada ao Observador pelos Bombeiros da Trafaria – o alerta foi dado às 12h45. Foi no parque tecnológico da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, na Caparica, em Almada, foi num edifício que, “apesar de funcionar dentro do ‘campus’, é autónomo”, indicou a instituição de ensino superior.

A mesma fonte da Universidade Nova de Lisboa disse à Lusa que está ainda a recolher mais informação sobre a explosão, inclusive sobre o registo de vítimas e a identificação das mesmas, remetendo um ponto de situação para mais tarde.

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