O ex-kickboxer Andrew Tate, que enfrenta acusações de violação e tráfico humano, foi autorizado a sair da Roménia enquanto aguarda o início do julgamento. “Estou livre. Pela primeira vez em três anos posso deixar a Roménia”, escreveu numa publicação nas redes sociais.

Tate, que foi detido em Bucareste em dezembro do 2022, tinha sido impedido de deixar o país, mas um tribunal decretou agora o fim da proibição. Segundo noticiou o jornal Guardian, poderá agora viajar para qualquer país da União Europeia (UE) sem restrições.

Andrew Tate: o homem que foi banido das redes sociais por causa das opiniões contra as mulheres

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“Os juízes decidiram que, depois de três anos, tenho autorização para sair da Roménia, por isso levamos o [Ferrari] SF90 para Itália? O [Maserati] MC20 para Cannes? O [Ferrari] 812 para Paris? Para onde devo ir?”, questionou os seguidores num vídeo partilhado na rede social X (antigo Twitter).

O autoproclamado influencer “sexista e misógino” é acusado de liderar uma rede de exploração sexual de mulheres. As mesmas acusações recaem também sobre o seu irmão, Tristan, e duas mulheres romenas. As vítimas dizem ter sido enganadas pelos irmãos Tate, que as terão convencido a viajar até ao país sob o falso pretexto de manterem uma relação amorosa com estas. Na Roménia, a suposta rede de tráfico explorava e abusava física e sexualmente destas mulheres, eram constantemente vigiadas e intimidadas a permanecer no país.

Tate tem-se mostrado otimista quanto a um desfecho positivo do caso e esta sexta-feira reiterou essa confiança. O caso “falso” contra si está a “desmoronar-se”, sublinhou no vídeo partilhado nas redes sociais.

“Aplaudimos a decisão tomada pelo tribunal. Considero-a um reflexo do comportamento exemplar e colaborativo dos meus clientes”, disse ainda Eugen Vidineac, um dos advogados de Tate. Citado pelo Guardian, Vidineac disse que os Tates “continuam determinados em limpar os seus nomes e reputações”.