O sapador florestal de 30 anos que foi detido por ser suspeito da autoria de crime de incêndio florestal em Barreiro de Besteiros, em Tondela, ficou em prisão preventiva, anunciou esta sexta-feira a Polícia Judiciária (PJ).

“O suspeito foi ouvido no Tribunal de Viseu e teve como medida de coação a prisão preventiva”, indicou à agência Lusa uma fonte da PJ, referindo-se a um homem de 30 anos, sapador florestal, detido na quinta-feira por presumível autoria de um crime de incêndio florestal.

Segundo um comunicado da Diretoria do Centro da Polícia Judiciária, o incêndio ocorreu na quarta-feira, em Barreiro de Besteiros, concelho de Tondela, distrito de Viseu, e, deste, disse fonte da PJ à agência Lusa, “foi possível fazer prova, mas há suspeita de outros” incêndios na região.

“Sobre o detido, com antecedentes criminais por este tipo de crime, recaem ainda fortes suspeitas de poder ser o autor de mais cinco incêndios ocorridos no presente mês, próximo deste local”.

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A mesma fonte da PJ disse à agência Lusa que, “em 2016, na altura trabalhador num talho, foi condenado a três anos de pena suspensa pelo mesmo crime, o de incêndio florestal”.

“Atualmente, trabalha para uma empresa privada como sapador florestal, mas só de limpeza de floresta e mato”, contou a mesma fonte.

Segundo referiu a Diretoria do Centro, “o suspeito, presumivelmente com uso de chama direta, ateou o incêndio na floresta, em zona com vasta mancha florestal, povoada com mato e pinheiro-bravo”.

A zona em causa era “confinante com a zona urbana, colocando em perigo a integridade física e a vida de pessoas, de habitações e da mancha florestal com centenas de hectares”.

Segundo a PJ, “o incêndio acabou por não assumir proporções mais gravosas devido à rápida e eficaz intervenção dos populares e bombeiros”.

A detenção contou com a colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições em Espaço Rural do Centro da GNR de Santa Comba Dão e da GNR de Campo de Besteiros, concelho de Tondela.