A Câmara do Funchal, na Madeira, aprovou esta quarta-feira por unanimidade a adjudicação, a um consórcio de empresas, do sistema de videovigilância da cidade, que será composto por 44 câmaras, indicou o vice-presidente da autarquia, Bruno Pereira.

O sistema abrangerá 38 locais públicos e, segundo o autarca, em breve será assinado o contrato para a prestação de serviços.

A seguir, “a empresa terá seis meses para a implementação do sistema”, acrescentou Bruno Pereira, que falava aos jornalistas após a reunião semanal do executivo municipal.

“É expectável que no final do primeiro quadrimestre do próximo ano possamos ter esse sistema operacional, se do ponto de vista tecnológico tudo correr da melhor maneira”, realçou.

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Bruno Pereira salientou tratar-se de “um investimento muito importante”, apontando que, em primeiro lugar, permite que a resposta das forças de segurança seja mais rápida.

Além disso, acrescentou, “tem uma lógica de dissuasão” e “pode ser utilizado como meio de prova”.

A Câmara do Funchal, a principal da Madeira, aprovou em abril a abertura do concurso público internacional para a aquisição das 44 câmaras de videovigilância, no valor de 1,7 milhões de euros.

Em novembro do ano passado, o executivo (liderado por PSD/CDS-PP) aprovou a abertura do concurso público internacional para a instalação de 81 câmaras de videovigilância na cidade, no valor de 1,4 milhões de euros, perspetivando que estivessem instaladas durante o verão deste ano, mas o procedimento foi revogado.

No início de abril, em reunião extraordinária da Assembleia Municipal, o vice-presidente da Câmara salientou estar em causa um “concurso complexo do ponto de vista técnico” e explicou que o Tribunal de Contas alertou para a necessidade de consagrar a plurianualidade do investimento.

Além disso, era necessário alterar o caderno de encargos para criar “mais robustez do ponto de vista jurídico” em relação à capacidade técnica das empresas concorrentes e à candidatura de entidades que se apresentassem em consórcio.

De acordo com a autarquia, ao contrário do estabelecido no primeiro concurso (81 câmaras), este novo procedimento permite “uma maior cobertura com menos câmaras”.

Os dispositivos têm diversas tipologias, sendo cinco câmaras fixas, 25 multissensor e 14 rotativas, segundo o município.

O executivo do Funchal é composto por seis vereadores eleitos pela coligação PSD/CDS-PP e cinco da coligação Confiança, liderada pelo PS.