O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços apelou esta terça-feira à manutenção dos postos de trabalho e que seja revertida a decisão de encerramento da creche da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira, no Algarve.

“Exigimos que sejam tomadas todas as providências de forma a acautelar a manutenção dos postos de trabalho e para que se mantenha em funcionamento esta valência, dando resposta às famílias que estavam a contar com esta prestação de serviços”, pede o sindicato em comunicado.

Os representantes dos trabalhadores lamentam que a menos de uma semana do início do ano letivo os pais e as auxiliares sejam confrontados com a “terrível notícia” do encerramento do Centro Infantil Quinta do Pardais.

Aquele sindicato acusa a Santa Casa da Misericórdia de “manter uma prática de baixos salários e de desvalorização do trabalho e dos trabalhadores”, que defende ser um fator fundamental na captação e fixação de trabalhadores para o exercício de funções de responsabilidade.

“Com salários iguais ou próximos do SMN [Salário Mínimo Nacional] não é possível que a instituição pretenda resolver o problema”, lê-se na nota.

A Santa Casa da Misericórdia de Albufeira enviou uma informação na semana passada aos encarregados de educação a dar conta de que a falta de educadores de infância no mercado tinha como consequência o fecho do Centro Infantil Quinta do Pardais.

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