A Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML) abre esta segunda-feira a temporada, às 21h00, com um concerto constituído por “obras ao estilo de Haydn”, no Teatro Tivoli, na capital.

Dirigida pelo seu maestro titular, Pedro Neves, a OML vai interpretar a Sinfonia Concertante, de Joseph Haydn, a Sinfonieta (Homenagem a Haydn), de Fernando Lopes-Graça, e a Sinfonia N.º 1, a Clássica, de Sergei Prokofiev, sendo solistas a oboísta Sally Dean, a fagotista Lurdes Carneiro, a violinista Ana Pereira e a violoncelista Catarina Gonçalves.

Além de Joseph Haydn, outros compositores em destaque nesta temporada serão Joly Braga Santos, Fernando Lopes-Graça e João Domingos Bomtempo, estando previsto algumas estreias.

A escolha do compositor austríaco é justificada “pela solidez da sua criação enquanto ‘pai’ da sinfonia, conferindo ao repertório orquestral a base importantíssima ao longo de toda a História da Música”, segundo a OML.

Ao longo da temporada que esta segunda-feira se inicia, a OML vai assinalar várias efemérides, estando previsto encerrar as celebrações do centenário do nascimento de Joly Braga Santos (1924-1988), os 30 anos da morte do compositor tomarense Lopes-Graça (1906-1994), “sublinhando a importantíssima obra que deixou, por vezes esquecida, no seio da música portuguesa do final do século XX”.

A Metropolitana vai evocar também o centenário do nascimento do guitarrista Carlos Paredes (1925-2004), no dia 5 de fevereiro, os 250 anos do nascimento de João Domingos Bomtempo (1775-1842), “aproveitando a ocasião para reavivar a memória no que diz respeito ao seu marcante legado, lembrando sempre que é um compositor inquestionável para o espólio cultural [português]”.

Outra efeméride a celebrar é o centenário do nascimento do dirigente anticolonialista Amílcar Cabral (1924-1973), um dos fundadores do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGCV), com um concerto, a 06 de novembro, em que estreia a Sinfonia n.º 9, “Oceano Atlântico”, de Vasco Martins.

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