O incêndio que deflagrou em Arouca terça-feira à noite já destruiu cerca de dois quilómetros dos Passadiços do Paiva e continua a lavrar com “média intensidade”, informou esta quarta-feira a autarquia, que decidiu continuar com as escolas fechadas na quinta-feira.

Em causa está o fogo que, alastrando a partir de Castro Daire, no distrito de Viseu, rapidamente gerou três frente ativas no concelho do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, em concreto na zona de Alvarenga, na de Covêlo de Paivó e Janarde, e na de Canelas e Espiunca.

No balanço do dia feito à Lusa, fonte da autarquia disse que continuam cercadas várias freguesias do território, que, classificado como Geoparque da UNESCO, se distribui por 329,11 quilómetros quadrados, 85% dos quais de área florestal.

Após o alerta da presidente da câmara municipal, que ao início da tarde dizia ter meios insuficientes no combate ao incêndio, às 21h00 estavam no terreno 187 bombeiros de 10 corporações, 10 militares da GNR, quatro técnicos do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, e ainda 30 operacionais do Afocelca – Agrupamento Complementar de Empresas para Proteção Contra Incêndios, sendo todos esses recursos apoiados por 40 veículos.

Os Passadiços do Paiva, que estavam encerrados ao público desde segunda-feira, devido à ameaça de incêndio, foram parcialmente destruídos, numa extensão que, embora de início confinada ao troço entre a escadaria da Ponte de Alvarenga e a ponte suspensa “516 Arouca”, está agora avaliada na ordem dos dois quilómetros.

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