Os comandantes do Hezbollah que foram mortos na sexta-feira estariam a preparar uma nova invasão de Israel, comparável ao que aconteceu no dia 7 de outubro de 2023. A informação, citada pela imprensa israelita, provém de fontes próximas da organização apoiada por Teerão, que tem vindo a atacar Israel com rockets disparados a partir do Líbano.
O Presidente israelita, Isaac Herzog, já tinha veiculado essa mesma ideia numa entrevista a uma televisão britânica. Mas, neste domingo, o portal Al-Monitor noticiou, citando fontes do Hezbollah, que os membros da força Radwan estavam a “estudar planos para fazer uma invasão terrestre no coração dos territórios ocupados“, que é aquilo que Israel representa, aos olhos desta organização.
Herzog says that Hezbollah leaders killed on Friday were planning their own October 7-style attack in the north pic.twitter.com/7yneYhyw8S
— Sam Sokol (@SamuelSokol) September 22, 2024
O Presidente israelita disse à Sky News que “todos estes líderes [do Hezbollah] estavam a reunir-se para lançar o mesmo ataque horrível, horrendo, que tivemos em 7 de Outubro por parte do Hamas, queimando israelitas, massacrando-os, violando as suas mulheres, fazendo reféns, idosos e bebés”.
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A convicção de Israel é que o Hezbollah estava a planear um ataque semelhante, há anos, sob “o império do mal do Irão”, acrescentou Herzog.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, o contra-almirante Daniel Hagari, disse à imprensa que os participantes de uma reunião em Beirute “se reuniram para coordenar atividades terroristas contra civis israelitas”. O “ataque ao território norte do Estado de Israel” chamava-se “O plano para conquistar a Galileia”, indicou Daniel Hagari.
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