Depois da Netflix, a Disney+. A plataforma de streaming começou esta semana a fazer alterações para combater a partilha gratuita de contas entre pessoas que não vivem na mesma casa. O “programa de partilha paga” já está disponível na Europa, incluindo em Portugal, nos EUA, no Canadá, na Costa Rica, na Guatemala e na região Ásia-Pacífico.

Pressupondo que uma subscrição deve ser utilizada somente por pessoas que moram juntas, a Disney+ informa que os restantes “familiares ou amigos” devem pagar a sua própria assinatura ou ser adicionados como um “membro extra” para conseguirem continuar a ver as séries e os filmes. A taxa mensal para adicionar um novo membro à conta varia consoante os mercados. Em Portugal, de acordo com a empresa, o “acesso extra” tem um custo de 5,99€. O valor é cobrado mensalmente, mesmo que a assinatura a que esteja associado seja anual.

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Aqueles que pretendem adicionar um membro extra devem ter em atenção a algumas limitações. Desde logo, cada subscrição “só pode ter um suplemento de acesso extra, que só pode ser utilizado por uma única pessoa fora do agregado”. A pessoa que querem adicionar tem de ser maior de idade (ter 18 ou mais anos), residente “no país onde a subscrição Disney+ foi criada” e “não pode ter uma subscrição Disney+ ativa ou cancelada”.

Por sua vez, aqueles que ficarem com o estatuto de membro extra estão limitados “a um perfil” e só podem ver e fazer downloads de conteúdos “num dispositivo de cada vez”. Ainda assim, podem aceder “aos mesmos conteúdos e funcionalidades que estão disponíveis para o titular da conta”.

No Centro de Ajuda da Disney+ para o mercado português, a plataforma de streaming explica que para adicionar um membro extra é necessário entrar na sua conta, selecionar essa opção na secção de “Planos e Faturação”, confirmar as alterações e colocar o email de quem vai beneficiar do acesso (para que lhe seja enviado um convite). Pode ser escolhido um perfil existente ou criado um novo para essa pessoa.

O comunicado partilhado esta quarta-feira pela Disney+ dá mais detalhes ao informar que o titular da conta pode “transferir um perfil elegível para uma nova assinatura ou ‘membro extra'”, para que seja mantido o “histórico de exibição e as configurações”. Os perfis dos titulares da conta, de menores e os que têm o “modo júnior” ativado são os únicos que não podem ser transferidos.

O início do combate à partilha gratuita de contas foi anunciado depois de a Disney+ também já ter revelado que vai, a partir de 17 de outubro, passar a disponibilizar em Portugal um plano de subscrição mais barato (5,99 euros por mês) e com anúncios publicitários.

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