A renda mediana definida nos 22.181 novos contratos de arrendamento celebrados em Portugal no segundo trimestre atingiu 8,08 euros por metro quadrado, um crescimento (homólogo) de 11,1%, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O aumento homólogo é uma aceleração face aos 10,7% do primeiro trimestre (também em termos homólogos, comparando com o mesmo trimestre do ano anterior).

Os dados trimestrais divulgados pelo INE demonstram que, em termos homólogos, a renda mediana aumentou em todas as regiões em que se subdivide o território nacional (a divisão designada por NUTS III) com exceção da Região Autónoma dos Açores, onde essa mediana baixou 2,8%, e do Alto Alentejo, onde houve uma queda ligeira de 0,3%.

Excetuando esses dois casos, o valor mediano das rendas aumentou em todas as regiões, sendo que as rendas mais elevadas se registaram na Grande Lisboa (12,99 euros/metro quadrado), na Região Autónoma da Madeira (10,26 euros/metro quadrado), na Península de Setúbal (10,07 euros/metro quadrado), no Algarve (9,52 euros/metro quadrado), na Área Metropolitana do Porto (8,89 euros/metro quadrado) e no Alentejo Litoral (8,52 euros/metro quadrado).

O INE indica, também, que neste segundo trimestre de 2024, houve um aumento homólogo da renda mediana em todos os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, “destacando-se o Funchal (37,5%) com a maior variação homóloga e Lisboa com a maior renda mediana (16,00 euros/metro quadrado). No município de Lisboa, porém, a taxa de variação homóloga – 5,1% – foi inferior à mediana nacional (11,1%).

Entre os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, 10 tiveram taxas de variação homóloga do número de novos contratos superiores à nacional (6,9%), destacando-se o Funchal (40,0%) e Leiria (25,4%), com as maiores variações.

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