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Em Re’im, no local do massacre no festival de música Nova, onde morreram mais de 370 pessoas, uma multidão em luto deu início às cerimónias com um minuto de silêncio, precisamente às 6h29 (4h29 em Lisboa), hora em que o movimento islamita palestiniano lançou o ataque sem precedentes no sul de Israel, a 7 de outubro de 2023. O Presidente israelita, Isaac Herzog, esteve presente no local e reuniu-se com as famílias das vítimas, assinalando assim o primeiro aniversário da maior tragédia que atingiu o país nos últimos anos, matando 1.205 pessoas.

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A cerimónia de Re’im é a primeira de uma série de eventos que tiveram lugar ao longo do dia, numa altura em que as operações militares continuam em Gaza, e agora também no Líbano, onde o exército israelita lançou uma ofensiva terrestre contra o movimento fundamentalista xiita libanês Hezbollah.

Também decorreram várias homenagens pelo mundo em homenagem às vítimas, ao mesmo tempo que se multiplicaram em várias cidades vários protestos pró-Palestina para assinalar um ano do conflito, desde os Países Baixos ao Paquistão, do Japão às Filipinas. Em alguns dos protestos foram-se ouvindo apelos a um cessar-fogo e à entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Há um ano, comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza penetraram no sul de Israel, utilizando explosivos e ‘bulldozers’ para atravessar a barreira que rodeia o território palestiniano, matando indiscriminadamente em ‘kibutzs’, bases militares e no local do festival Nova.

Nas horas que se seguiram, o exército israelita lançou uma poderosa ofensiva contra o território palestiniano para destruir o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007.

O ataque do Hamas, que apanhou Israel de surpresa, fez 1.205 mortos, na maioria civis, de acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse (AFP) baseada nos números oficiais israelitas, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.

As represálias militares na Faixa de Gaza mataram pelo menos 41.825 pessoas, na maioria civis, indicam dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera fiáveis.