Há cerca de três anos que ninguém conhecia o paradeiro de Tom Philips e dos três filhos. Até esta terça-feira, quando foram divulgadas filmagens do grupo no meio da natureza selvagem da Nova Zelândia, avança a 1News. Imagens registadas por caçadores na semana passada que caminhavam por terras agrícolas perto de Marokopa, a cerca de 3 quilómetros de Waikato, de onde Phillips fugiu com as crianças, mostram o grupo.

As imagens, consideradas “credíveis” pela polícia, mostram o pai, com uma longa barba e uma espingarda e Jayda, de 11 anos, Maverick, de 9 e Ember, de 8. Todos levavam grandes mochilas às costas.

“Esta é a primeira vez que as três crianças são vistas, o que é uma informação positiva e tranquilizadora para toda a família”, referiu o inspetor da Polícia, Andrew Saunders. Mas as buscas continuam a ser um desafio para as forças policiais porque Tom está a ser ajudado por pessoas e conhece bem o terreno, lamentou um detetive ouvido pela 1News.

O The Guardian noticia que a fuga se deu depois de um conflito entre Phillips e a mulher. A mãe das crianças considerou as ações de Tom equivalentes a abuso, negligência e abandono, acrescentando que os filhos “não merecem a vida que lhes está a ser proporcionada neste momento”. Citada pela 1News, a mãe referiu ainda que o que Phillips “está a fazer não é correto. Não é correto dividir e conquistar. Não é correto isolar e controlar”.

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O pai das três crianças não tem a custódia legal dos filhos e é procurado desde que desapareceu, em dezembro de 2021 pela polícia há três anos que emitiu também um mandado de captura relacionado com roubo agravado e posse ilegal de uma arma de fogo. Em novembro de 2023, câmaras de vigilância filmaram aquele que se julga ser Tom Phillips e um dos filhos a partir o vidro de uma loja.

John McOviney, avô de um dos caçadores que avistou agora Phillips e as crianças, contou à 1News que o neto considerou que as crianças estavam “de boa saúde”, não duvidando que as filmagem mostram o pai fugitivo e os filhos: “Não se veem muitos adultos com três filhos a andar com mochilas às costas na zona de Marokopa sem juntar os pontos, pois não?”.

No início deste ano, foi oferecida, ainda que sem sucesso e apenas durante duas semanas, uma recompensa de 80 mil dólares (cerca de 73 mil euros) por informações que levassem ao regresso das crianças em segurança.

Texto editado por Dulce Neto