A mota mais rápida construída por estudantes do Instituto Superior Técnico (IST), que pode atingir os 200 quilómetros por hora, foi esta sexta-feira à tarde apresentada em Lisboa e “promete revolucionar a competição” entre os modelos elétricos.

Este é o quarto protótipo elétrico construído pelo núcleo de estudantes do Técnico denominado ‘TLMoto’ e foi batizada como ‘TLM04e’.

Segundo o IST, este novo projeto “representa um marco significativo para a equipa e para a mobilidade elétrica de alta performance em Portugal, contando com o sistema de armazenamento de energia mais leve de todos os protótipos até agora desenvolvidos”.

A ‘TLM04e’ apresenta ainda “conceitos estruturais inovadores, revelando meses de desenvolvimento intensivo e testes rigorosos”.

“Estamos muito entusiasmados. Para fazer esta mota tão rápida e eficiente foi necessária muita pesquisa de conceitos variados, questionando decisões prévias e procurando sempre melhorar”, explica Vasco Lopes, líder da equipa, numa nota de lançamento enviada à agência Lusa.

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Segundo a organização, o “Rollout”, nome dado ao evento, “oferece uma oportunidade de conhecer a equipa responsável pelo projeto, explorar de perto as inovações tecnológicas e energéticas da ‘TLM04e’ e partilhar momentos de convívio com os participantes”.

“Este evento marca um momento importante para nós, pois revela meses de dedicação e inovação”, sublinha Vasco Lopes.

Fundado há dez anos, o ‘TLMoto’ é um núcleo de estudantes do IST dedicado ao desenvolvimento de motas elétricas de alta performance, com foco em soluções de mobilidade sustentável.

A equipa construiu a primeira mota elétrica totalmente portuguesa e tem representado o país em competições internacionais, como a MotoStudent, em Aragão, Espanha.

Segundo o núcleo, a ‘TLM04e’ “é projetada para otimizar o desempenho dinâmico e energético e a equipa planeia competir no circuito internacional de Aragão em 2025 com o seu próximo protótipo”.

Nas competições anteriores, “já alcançou grande destaque, reforçando a sua posição como líder no desenvolvimento de motas elétricas no país”, tendo, por exemplo, alcançado o 7.º lugar na fase de projetos (MS1) em 2021.