É uma lógica anti-tomba-gigantes: o Benfica venceu e seguiu em frente sempre que defrontou equipas do quarto escalão na Taça de Portugal. A história de sucesso começou em 1997 contra os Dragões Sandinenses, continuou em 2004 contra a Oliveirense, prolongou-se há um ano contra o Lusitânia e foi carimbada este sábado contra o Pevidém.

Jan-Niklas, o verdadeiro simply the Beste (a crónica do Pevidém-Benfica)

Os encarnados venceram a equipa do Campeonato de Portugal em Moreira de Cónegos, garantindo o apuramento para a quarta eliminatória da Taça de Portugal e mantendo o registo perfeito de Bruno Lage, que leva agora seis vitórias em seis jogos. O treinador português fez várias alterações ao onze inicial, deixando muitos titulares até de fora da ficha de jogo, e ainda teve tempo para estrear Gerson Sousa, ala de 22 anos da equipa B que é internacional Sub-20 por Portugal.

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Já depois do jogo, na zona de entrevistas rápidas, Bruno Lage teve uma abordagem bastante séria e fria ao que aconteceu dentro de campo. “Missão cumprida, tínhamos de entrar com a atitude certa. Estamos a preparar este jogo há duas semanas, preparámos o jogo com o 1.º Dezembro e a entrada com o 1.º Dezembro não foi com a atitude certa. Trabalhámos muito para entrarmos hoje com a atitude certa no jogo. Jogámos com um sistema diferente, com muitas alterações, e a maior parte dos jogadores corresponderam. Uma vez mais, os jogadores saíram do banco e corresponderam, frente a um adversário que se bateu muito bem. Uma entrada boa da nossa parte, nos primeiros 15 minutos tivemos oportunidades de marcar mais golos. Na segunda parte também entrámos bem, fizemos o 2-0 e ainda tivemos a oportunidade de estrear mais um menino da nossa academia. Foi um bom teste”, começou por dizer.

Mais à frente, Bruno Lage garantiu que os jogadores que não chegaram a ter a oportunidade de jogar este sábado não estão afastados das opções. “Não é a minha maneira de estar. Queria que eles percebessem como trabalhámos durante estas duas semanas. Depois, não é a oportunidade perdida, é não termos a ansiedade de aos 15 minutos o jogo estar decidido. Olhando para o jogo, por tudo o que fizemos, foi tudo bem conseguido”, acrescentou, antes de assegurar que já está a pensar no jogo de quarta-feira contra o Feyenoord, na Liga dos Campeões.

“O que está na minha cabeça é que temos três horas de viagem pela frente e um jogo para preparar. Vou avisar a minha família que vou dormir no Seixal, porque às 11h já vou estar à espera dos jogadores para prepararmos o jogo seguinte. Temos de ver o que o Feyenoord fez agora fora contra o Girona, onde venceu por 3-2. Eu quero que a minha equipa seja séria e consistente como foi hoje”, terminou o treinador.